Amigos, amigas, o jogo desta noite de quinta só serviu para embaralhar as cartas.
É muito claro que o Fluminense vive um embate interno, que contaminou o vestiário.
A troca de insultos entre Ganso e Oswaldo de Oliveira foi sintomática, sucedida pela estapafúrdia expulsão de Digão quando tínhamos boas chances de virar um jogo que era dado pelas almas mais sensatas como perdido.
Acrescente-se a isso o gol fantasmagórico que fizemos no final do primeiro tempo, empatando a partida, estamos diante de um enigma.
Confesso que considerei uma boa oportunidade a derrota para o Santos, tendo em conta uma possível volta de Diniz, mas Oswaldo tem razão quando diz que foi a melhor exibição do Fluminense sob seu comando, que não foi grandes coisas, até porque o Santos anda longe de ser aquele tormento que se abateu sobre nós no primeiro turno e que, mesmo assim, teve que suar muito para vencer por 2 a 1.
O que eu sei é que vivemos uma fase muito estranha, que nada tem a ver com o macrossistema em que estamos inseridos. As questões são internas e eu acho que é um momento em que todo conflito é positivo, porque o conflito desafia a acomodação.
Não precisaríamos estar passando por isso se a falta de compromisso com a instituição não fosse a tônica de muitas decisões. Tenho que reiterar que tudo de ruim que passamos nos tempos recentes é fruto do oportunismo político e da demissão estapafúrdia de Fernando Diniz.
O Fluminense não precisa de luta por poder, mas de projetos, e isso, os projetos, sabemos que estão fora de questão. Infelizmente, porque eu queria muito acreditar que fosse o contrário. Então, resta-nos ficar tentando entender o que se passa no vestiário. Resta-nos, ainda, pensar em evitar o fim do clube, que seria a queda para a Série B.
O momento é de conflito. Um conflito saudável, que sirva para expurgar do clube aproveitadores e incapacitados, que nada têm a contribuir com a luta visceral que teremos pela frente, que não é pela sobrevivência, porque o Fluminense não precisa sobreviver, precisa ser o maior.
Tem que lotar o Maracanã no domingo com mais de 50 mil pessoas, porque o que nos resta, na condição dos que não se locupletam, dos que não vivem da política e de disputar os destroços do clube, é lutar no nosso terreno, que é a arquibancada.
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Bahia e Botafogo na Fonte Nova. Naturalmente, o jogo da TV aberta. A Globo passa Flamengo e Internacional para o Rio de Janeiro.
Por mais que o time do Flamengo seja bom de ver, preferi secar o Goiás e o Botafogo.
A única razão para Botafogo, Flamengo e Goiás existirem é o Fluminense. No dia em que não houver Fluminense, eles somem, mas para a Globo nós somos suficientemente idiotas para participar da farsa que ela criou.
Vamos deixar de ser gado!
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Perfeito. Marcelo, falta ao fluminense um Jack Welch. Retrasmito algumas frases dessa brilhante mente e que se encaixam perfeitamente no ambiente toxico que o fluminense deve estar atravessando, pois longe de mim ser assertivo considerando a assimetria de informação existente.
Welch diz que, para que a GE visse um aumento no faturamento de US$ 25 bilhões para US$ 130 bilhões sob sua gestão, foi essencial investir na construção de um ambiente em que honestidade, confiança e transparência eram…
Honestidade, confiança e transparência… Pois é… seria um bom começo.