Não importa a competição. Quando o Fluminense entra em campo, o compromisso tem que ser com a vitória. Ao menos deveria ser.

Começa o Carioca. Depreciado, subestimado, certamente mais fraco do que já foi por muitos tempo, mas ainda relevante. Experimente perdê-lo, de preferência tomando uma goleada na final…

Garoto, pude atravessar os campeonatos dos anos 1970 e 1980. Foram tempos espetaculares. A gente nem ligava pro resto. O Rio era cheio de craques, as equipes mais humildes jogavam duro em casa, a emoção corria solta. É um tremendo orgulho que o Fluminense tenha conquistado o tricampeonato carioca naqueles tempos – e de quebra, o Brasileirão. Grandes tempos, mas sem saudosismo: é apenas reconhecer que a competição e o Fluminense brilhavam intensamente.

Se melhor organizado, com draft e jogos emocionantes, o Carioca é certamente maior do que a Sul-americana, onde só não joga o time brasileiro que é rebaixado. O raciocínio colonizado faz com que muitos acreditem que vencer o La Esmegma Gasosa de Hortolón seja mais importante do que ganhar Vasco, Botafogo e Flamengo. A Sula dá mais dinheiro e só. Por sinal, precisamos ganhá-la sim e logo, mas não vamos fingir que se trata de um monumento porque não é. Aliás, a própria Libertadores deveria ser reformulada, cheia de equipes fracas. A elite do continente deveria ter o campeão e o vice nacionais apenas.

Voltando ao Carioca. Não à toa, tem uma das grandes audiências do país. As pessoas gostam. Os times do Rio têm simpatia nacional e, de forma inédita, a cidade tem os três últimos campeões da Libertadores. No mínimo, isso precisa resultar numa competição animada.

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Não há a menor sombra de dúvidas que a Libertadores 2023 foi muito abençoada. Primeiro, por causa da nossa gestão patética e montagem do elenco. Segundo, por momentos duros dentro de campo, que fazem parte do processo.

Claro que também houve sorte. Você já ouviu falar de campeão azarado?

Agora, “jornalistas” querendo dizer que a conquista tricolor foi exclusivamente fruto da sorte é um exercício de insuficiência mental…

O Botafogo acabou de perder para o Maricá. Deu sorte, cara pálida?

A hipocrisia é impressionante.

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A Máquina Tricolor será bastante celebrada celebrada nas livrarias. Já estão confirmados os livros de Victor Lamha, Eduardo Coelho e deste escriba para homenagear o mais emblemático time da história do Fluminense, que merece todas as loas.

E o mais legal: os livros têm enfoques completamente diferentes. Muito bom.

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Nestas férias, o PANORAMA obteve 360.000 visualizações apenas em nossa página no Facebook.

Muito obrigado a todos os que nos prestigiam.

Coitada da Barbichona da Penha…