Virando a página da derrota para o Volta Redonda, teremos o Vasco pela frente na próxima terça-feira.
Em março do ano passado – especificamente no dia quinze –, estávamos quebrando um tabu de três anos sem ganhá-los. Uma verdadeira vergonha para um time que já teve o Vasco como freguês muito frequente no passado.
É inviável pensar neste clássico e não associar ao elástico de Rivelino; ao gol incrível de Edinho; também, ao gol de Doval em 76, nos instantes finais, que nos rendeu o título carioca. À goleada de 4 a 1 em 75, um ano antes. O título brasileiro de 1984. Precisamos fazer jus a todos esses feitos.
Atualmente, estamos quatro jogos sem perder no confronto. Vindo de um empate com o Madureira e com apenas uma vitória – conquistada nesta semana sobre o fraco lanterna Macaé –, o Vasco, decerto, virá com tudo no clássico. No entanto, um triunfo sem sustos para as Laranjeiras não é uma tarefa nada impossível.
É fundamental que usemos as lições do último revés, como as inaceitáveis chances perdidas de gol – algumas delas, inclusive, perdidas por Fred, apesar dos dois gols –, para que possamos vencer com serenidade. Ao menos, Roger Machado parece ter reconhecido seus erros – o que é um passo à frente.
Assim sendo, façamos isso e mantenhamos o saldo positivo ao nosso favor, em conformidade com a natureza desse clássico no qual sempre fomos – e seremos – os maiores. Se a história de Fluminense x Vasco tem uma face, ela é, sem dúvida, tricolor.