Foi duro de assistir. Mais uma vez o Fluminense protagonizou um papel ridículo no Carioca ao empatar com o poderoso Madureira por 3 a 3. E olha que o adversário teve um homem a menos durante toda a segunda etapa. É impressionante como o time se mostra inofensivo. Não há padrão tático, não há organização – e olha que possuímos bons valores no elenco.
Mais uma vez, a exemplo do que ocorrera contra o Volta Redonda, fomos engolidos no primeiro tempo. No segundo (com um jogador a mais), até conseguimos a virada; contudo, logo após marcarmos o terceiro gol, Eduardo Baptista tira Fred para colocar um volante. É muita covardia, em que pese já termos Magno Alves e Marcos Junior em campo. O camisa nove era o único jogador a causar temor no adversário. Sem ele na cancha, o Madureira perdeu o medo, foi para cima e chegou ao empate.
É bom lembrar que, no momento em que o time suburbano obteve a igualdade – merecida, por sinal -, tinha dois jogadores a menos em campo (um de seus volantes era atendido fora das quatro linhas). Só para registro: Diego Cavalieri fez grandes defesas e Marlon falhou nos três gols que levamos. De positivo, fica o oportunismo de Fred, terceiro maior artilheiro da história do Fluminense. Mas Eduardo Baptista acabou com a alegria da torcida tricolor ao tirá-lo do jogo. A fibra do goleador é tanta que ele ficou na beira do gramado, exercendo um papel que deveria ser do técnico: cobrando empenho, orientando, enfim, botando a cara. Depois da partida, a alegação foi a de que Fred estaria sentindo dores e que o campo estava pesado. Que ficasse apenas fazendo número, apenas para causar medo ao Madureira. Craque não se tira, ainda mais quando ele é o matador da equipe.
Ora, que porcaria de treinador é esse? Até quando teremos que aturar essa mala? Os gritos de burro que ecoaram pelo estádio após o apito final foram até pouco pelo que a equipe protagonizou em campo. Não há desculpas. Eu, pelo menos, não aguento mais. É preciso que a diretoria acorde e tome alguma providência. Não digo nem pelos resultados, mas pelo que o time do Fluminense não mostra em campo. Pode até ser que sejamos campeões, pois já vi inícios de campeonatos igualmente pavorosos que terminaram em títulos, mas ter que apelar para a mística desde o começo é muito doloroso. Repito o que já disse, com todo o respeito, o Flu não é o Sport. Merecemos um técnico de ponta.
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Celso vem aí…
A notícia foi publicada pela competente Marluci Martins em sua coluna “Extracampo”, no Extra: caso seja eleito presidente do Fluminense, Celso Barros trará Conca de volta às Laranjeiras. Repatriar o ídolo apagaria a má impressão deixada por Celso após a saída repentina da Unimed no fim de 2014 e a tentativa de negociar o argentino com o Flamengo. Aliás, caso a vitória de concretize, Sandro Lima será o homem-forte do futebol tricolor; quanto ao treinador da equipe, está entre Abel Braga e (ai meu Deus!!!) Renato Gaúcho.
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Nem ligo
Concordo que o Fluminense deva lutar por seus direitos e se opor aos desmandos da Ferj. Mas unir-se ao Flamengo e dar poderes a crápulas como Kalil e Petragila é algo que dificilmente poderia dar certo. Fred foi suspenso e está fora da Primeira Liga? Nem ligo. A competição não me atrai. Eu gostaria de ter o meu velho Campeonato Carioca de volta.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: pr/pra