Pressionado no início, o Fluminense tomou dois sustos: na primeira, Muriel pegou com a ponta dos dedos; em seguida, a bola passou raspando a trave direita. Só então levou perigo ao gol de Cavalieri: num escanteio, Matheus Ferraz cabeceou forte e o ex-goleiro tricolor fez grande defesa. O Fluminense tinha muitas dificuldades para marcar as trocas rápidas do Botafogo na intermediária e entrada da área tricolor. Quando atacava, os passes e cruzamentos eram ruins, até que Nenê bateu um escanteio na cabeça de Fred. O artilheiro cabeceou forte, Cavalieri defendeu no susto e, no bate-rebate, Kelvin tocou para dentro. O Fluminense ainda tomou uma bola na trave.

No início do segundo tempo, o Fluminense teve boa oportunidade com Dodi, mas chutou, em vez de passar para Fred, que entrava livre. O Botafogo fazia um verdadeiro bombardeio aéreo. A zaga tentava, o alvinegro levava vantagem, a sorte ajudava. O contra-ataque não funcionava e a pressão era enorme. Yago entrou, mas não acertava. Aos 26’, o empate numa rebatida de cobrança de falta. Nos minutos finais o Fluminense ensaiou uma pressão, mas foi inócua.

MURIEL

Algumas defesas importantes, mas falou numa saída de gol e quase toma o gol. Sorte que a bola foi na trave. Aos 23’2T, saiu bem e evitou o gol de Pedro Raul. Sem culpa no gol. Numa saída em falso, deu um susto nos acréscimos.

IGOR JULIÃO

Participou pouco do jogo até o empate. Depois, foi para a intermediária ofensiva para tentar a pressão dos minutos finais.

NINO

Tentou cobrir Ferraz e perdeu mais do que ganhou.

MATHEUS FERRAZ

Dificuldades para acompanhar os deslocamentos de Kalou e Babi pelo seu lado. Saiu machucado.

DIGÃO

Entrou no momento de maior pressão alvinegra e não conseguiu estabilizar o setor defensivo.

DANILO BARCELOS

Foi envolvido quando o Botafogo escolheu seu lado para atacar. Na frente, errou os cruzamentos.

HUDSON

Chegou atrasado no combate à frente da área e sobrecarregou Dodi.

CAIO PAULISTA

Um monte de passes errados.

DODI

Teve que se desdobrar para cobrir os espaços deixados por Hudson, dar o combate e iniciar a transição.

NENÊ

Muita movimentação, comandou a ligação entre o meio-campo e Fred. Cruzamento perfeito para Fred cabecear e Kelvin marcar contra.

MICHEL ARAÚJO

Ocupou o lado direito do campo e ficou sumido porque não conseguia evoluir. Seria mais produtivo se corresse de uma intermediária à outra pelo centro. Na parte final do jogo, correu pelo meio, mas já estava cansado.

FERNANDO PACHECO

Aberto pela esquerda, procurou o fundo do campo com velocidade, mas cruzou com defeito. Atuação fraca.

YAGO

Entrou para fortalecer o meio-campo e iniciar os contra-ataques. Errou muitos passes.

FRED

Na área, penou com os cruzamentos errados de Pacheco e Barcelos, mas foi preciso no escanteio cobrado por Nenê e foi decisivo para abrir o placar. No pivô, levou vantagem sobre os zagueiros alvinegros.

FELIPPE CARDOSO

Não tocou na bola.

ODAIR HELLMANN

Colocou Fernando Pacheco para a mesma função de Wellington Silva. Poderia ter dado certo se o peruano não errasse tanto na conclusão da jogada. O deslocamento de Michel Araújo para a direita do campo foi uma ideia infeliz. Matou o uruguaio e abriu um corredor entre as duas intermediárias. Tentou o contra-ataque com Yago, mas o meia não acertou. O time aceita a pressão e não reage. Dessa forma, não consegue segurar a vantagem. Para não negar o passado, colocou Caio Paulista e Felippe Cardoso. Atrapalharam.

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