Repetindo o que aconteceu no Campeonato Carioca, o Botafogo voltou a nos vencer pelo placar de um a zero, sendo o melhor em campo. Naquela ocasião, mandaram Calegari bater um pênalti sofrido, o que segue como um dos grandes mistérios deste Fluminense de Bibi, Vic, Lack, Angie e companhia ilimitada.
Cá estou acompanhado de um bom Fernet con Coca, birinight que aprendi apreciar com meus amigos argentinos no rugby, pensando no que detalhar deste Clássico Vovô.
O certo é que esta derrota vem sendo cultivada há algumas rodadas, mas que também já aconteceram outrora. Basta consultar a temporada tricolor.
O sarrafo subiu demais após o término do Estadual, torneio que, infelizmente, já não serve como parâmetro para muitas coisas. Observando isto, temos o próprio Botafogo que semi-abdicou da competição enquanto lutamos com unhas, dentes e rosnados pelo caneco final.
Fernando Diniz, buscando sempre ser o diferentão, voltou a insistir em seu peixe Pirani, Felipe Melo, Guga de cosplay na lateral esquerda, além de desgastar os mesmos jogadores embotados de jogos intensos amontoados.
O Botafogo, muito bem treinado por Luís Castro, pressionou e sufocou o sistema apoiado do treinador tricolor, dificultando a equipe de habilitar seus cérebros, Ganso e Arias, que andam muito mal acompanhados ultimamente.
Já na segunda etapa, em lance de imposição física, a equipe do bilionário John Textor chegou ao gol da vitória. Após disputar a bola com Nino, Victor Cuesta deitou na pequena área e esperou a assistência de Tiquinho Soares para, ainda deitado, empurrar a bola às redes antes que Fábio conseguisse entender o que acontecia sob suas barbas.
O Fluminense até tentou e quase faturou, Lelê que havia entrado no lugar de Gabriel Pirani, do amigo Lucci, fez a vaca em Lucas Perri em velocidade, mas chutou para fora, debaixo das goleiras.
Algo ficou nítido: o Fluminense está sem ideias ou competindo em rotação alterada no Brasileirão, fazendo lembrar as distorções possíveis em vitrolas, ferramenta que nutriu, por décadas, tantas teorias em discos da Xuxa, por exemplo.
Respeito quem quer atribuir à arbitragem ou ao conspiracionismo nossa nítida queda de rendimentos, mas tem horas que o péssimo planejamento de Elenko (e outros parceiros comerciais) cobra suas comissões, enviando Sobrenatural de Almeida como mensageiro.
Evoé The Strongest, Corinthians e Flamengo. Pela frente mais pelejas. Que consigamos seguir sem atracar a nossa nau catarineta.
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Serviço do jogo:
Botafogo 1 x 0 Botafogo
Campeonato Brasileiro 2023 – 7ª Rodada
Engenhão, Rio de Janeiro-RJ
Sábado, 20/05/2023
Árbitro: Braulio da Silva Machado (FIFA/SC)
Cartões amarelos: Tiquinho Soares, Marçal, Cuesta, Eduardo (Botafogo), Lelê, Nino (Fluminense)
Cartão vermelho: Fernando Diniz (Fluminense)
Gol: Víctor Cuesta 74′
Botafogo: Lucas Perri; Rafael (Di Plácido 46′), Adryelson, Cuesta e Marçal; Tchê Tchê, Gabriel Pires (Marlon Freitas 83′) e Eduardo (Sampaio 90’+3′); Júnior Santos, Tiquinho Soares e Luis Henrique (Vitor Sá 66′). Téc.: Luis Castro. 4-3-3
Fluminense: Fábio, Samuel Xavier (John Kennedy 79′), Nino, Felipe Melo (Manoel 21′)e Guga; André, Lima (Martinelli 74′), Ganso e Gabriel Pirani (Lelê 46′); Jhon Arias e Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz. 4-4-2