PRIMEIRO TEMPO
Um horror. Lento, sem criatividade e permanentemente acossado, o Fluminense sobreviveu nos primeiros 45 minutos graças às defesas de Fábio – salvou pelo menos quatro chances reais de gol botafoguense. Tirando os lunáticos, a torcida se assusta ao ver o que se tornou o futebol tricolor neste 2024. O padrão não muda: toda partida do Flu é certeza de ver um time sem jogadas ensaiadas, sem articulação, sem velocidade e o menor sinal de criatividade. Com vários destaques individuais, o Botafogo só não saiu vitorioso de campo porque não finalizou como devido.
Para Edgard FC, na Rádio PANORAMA LARANJAL, o Fluminense chegou a junho e não consegue mostrar absolutamente nada que lembre o futebol do time campeão da América. Já para Rafael Marques (Rádio Globo/CBN), a expectativa de domínio e qualidade do jogo do Botafogo, já esperada antes da bola rolar, foi ainda muito maior quando o jogo aconteceu, com o Flu errando passes e enorme lentidão. O Botafogo alterna na marcação e no ataque, enquanto o Fluminense é previsível ao extremo.
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SEGUNDO TEMPO
O panorama em nada se alterou. O Botafogo impôs um dos maiores massacres ao Fluminense na história do clássico, felizmente sem que o marcador traduzisse o que foi a partida. Fábio foi o melhor homem em campo e evitou literalmente uma tragédia, mesmo após o gol botafoguense marcado pelo zagueiro Bastos. O Fluminense não perdia cinco partidas consecutivas para o Botafogo desde o apogeu alvinegro das décadas de 1950/1960. Mais uma estatística macabra para a coleção de Fernando Diniz, que foi o justo campeão da América em 2023 e hoje também é justo motivo de chacota. Enfim, uma noite de horrores para a torcida do Fluminense, com exceção dos passadores de pano e simpatizantes de balanço fraudado. A agonia continua, mas podia ser pior: escapamos de uma goleada histórica.
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BOTAFOGO 1 x 0 FLUMINENSE – 11/06/2024
Campeonato Brasileiro
Local – Engenhão, no Rio.
Árbitro – Flávio Rodrigues de Souza (SP).
Renda – R$ 1.117.380,00.
Público – 27.239 presentes.
CARTÕES AMARELOS – Damián Suárez, Tchê Tchê e Tiquinho Soares(Botafogo) e Marcelo, Martinelli e Ganso (Fluminense).
GOL – Bastos, aos 20 minutos do segundo tempo.
BOTAFOGO – John; Damián Suárez, Bastos, Alexander Barboza e Cuiabano; Gregore, Marlon Freitas e Tchê Tchê (Patrick de Paula); Luiz Henrique (Yarlen), Tiquinho Soares (Óscar Romero) e Júnior Santos. Técnico: Artur Jorge.
FLUMINENSE – Fábio; Samuel Xavier (Douglas Costa), Manoel (Alexsander), Marlon e Marcelo; Martinelli, Lima (Kauã Elias) e Paulo Henrique Ganso (Renato Augusto); Marquinhos, Germán Cano (Isaac) e John Kennedy. Técnico: Fernando Diniz.