Mais um jogo do Fluminense longe do Maracanã, para variar. Nesse domingo que passou, em Macaé. Coisa de mafiosos para prejudicar o Tricolor descaradamente.
Logo aos cinco minutos, debaixo de muita chuva, a luz apagou. Mais outros vinte minutos para reiniciar a partida.
E, como ainda não foi corrigido o posicionamento defensivo, tomamos um gol de contra-ataque do poderoso Barra Mansa.
Com aquela distância enorme entre os volantes e os zagueiros, continuamos a correr sério perigo a cada contra ataque que levamos. Graças ao Cavalieri, que agarrou várias bolas cara a cara, a coisa não piorou.
Temos um ataque excelente com o quarteto Wagner, Gerson, Fred e Kennedy. Desses quatro citados, três marcaram na partida contra o BM, sendo que Fred em duas oportunidades.
Mas a defesa é claudicante: continuamos a marcar em linha com a zaga. Linha burrrrra!
Edson parece mais preocupado em rivalizar com o Fred na artilharia do que defender a zaga, que é a sua função primordial. Joga muito adiantado. O Jean não marca ninguém. E assim sofremos perigo a cada investida dos adversários.
O Ricardo Dubosque precisa corrigir o posicionamento defensivo durante a semana, pois vamos enfrentar o Flamengo no domingo e eles têm jogadores rápidos; se ficarmos expostos como nesse 4 x 2, sofreremos muitos gols…
Dubosque precisa compactar mais o time no meio de campo, segurar o Edson lá atrás e exigir uma marcação mais eficiente dos volantes, para não deixar a nossa zaga – que é lenta – encarar no mano a mano a velocidade dos adversários.
Não podemos nos iludir com o placar em Macaé: o Fluminense fez um jogo duro com o Barra Mansa e, se não fosse o Cavalieri e a pouca habilidade na finalização deles, poderíamos ter sofrido uma derrota que nos afastaria mais ainda do G4.
Felizmente (ufa!) ganhamos os três pontos e agora precisamos ganhar de Madureira e Flamengo, para chegarmos ao cobiçado mata-mata final. E dá para conseguir.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: google
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Infelizmente parece que o atual técnico, assim como o seu predecessor também é adepto da linha Maginot ou linha burra como já defenestrava João Saldanha nos anos 70′.