Após um melancólico empate no Maracanã na primeira rodada, que para muitos emocionados foi estreia de campeão (não contém ironia), o Tricolor deu de ombros aos torcedores de aqui e de lá de Salvador, a delegação campeã da América (do Sul), fez a egípcia e sequer acenou para as dezenas de pessoas que esperavam ávidas por um contato com os players, mas esses bem como os agregados do escrete, saíram à francesa para não ter de andar no meio do povo.
Reafirmando querer provar por á mais bê que manja dos paranauês, Fernando Diniz continuará com a pantomima de manter Martinelli de zagueiro, enquanto acomoda seu coirmão Lima no elenco, ainda mais após este marcar dois gols na partida anterior. Arrisco dizer que esses tentos o garantirão na equipe até o final bucólico do Brasileirão 2024.
As notícias que amenizam são a volta de Manoel e o descanso de Felipe Melo e Marcelo, mesmo precisando escalar Diogo Barbosa, jogador apenas razoável que serve ao Fluminense desde que foi extraído do Grêmio, assim como Thiago Santos, o novo Beckenbauer, segundo a horda de pic-pays travestidos de influencers que infestam a vida pública tricolor.
Enquanto a chuva começava sua sina, o jogo se agitava como pudera, nessa toada, o Arias do Bahia, o Santiago, deu bobeira enquanto o Arias do Fluminense, o Jhon, roubou e passou para Cano abrir o placar. Logo depois o árbitro interrompeu a partida, pois além da chuva e da insuficiente drenagem do estádio, a administração apenas assistia o problema da enchente, enquanto dois ou três funcionários, com seus rodos e vassouras tentavam amenizar o sofrimento, no que um torcedor entrevistado pela equipe de TV cravejava os problemas.
No retorno, só deu Bahia. Em resumo, fizeram a virada, fora o baile, deflagrando o quão forte é o santo de Fernando Diniz, Mário Bittencourt, Angioni e companhia, pois a equipe de Ceni poderia golear que ainda seria pouco.
Sinceramente, respeito todos que ainda esperam a vinda de algum milagre, mas a realidade é que estamos em abril e a equipe não tem rotas de fuga ou soluções para respostas simples. Viver de improvisar seus volantes na zaga, parece mais coisa de quem veio do MOBRAL do que de quem se diz ser um Johan Cruijff dos trópicos.
Caio Alexandre e Cauly fizeram dois golaços, retumbantes e com certa facilidade, pondo o Fluminense de joelhos, sem dor nem piedade, diante de uma Fonte Nova iluminada.
A Squadra de Diniz e seus eunucos terminou a partida sem zagueiros e sem laterais de ofício, fazendo de conta que disputava uma partida de futebol competitiva.
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BAHIA 2 x 1 FLUMINENSE
Campeonato Brasileiro 2024 – 2ª Rodada
Terça-feira, 16/04/2024 – 21:30h (Brasília)
Fonte Nova – Salvador-BA
Renda:
Público:
Arbitragem: João Vitor Gobi – SP (Árbitro), Danilo Ricardo Simon Manis – FIFA/SP, Fabrini Bevilaqua Costa – FIFA/SP (Assistentes), Dyorgines Jose Padovani de Andrade – ES (Quarto árbitro), Daiane Muniz – FIFA/SP (V.A.R.)
Cartões Amarelos: Caio Alexandre 20’, Thaciano 39’, Everton Ribeiro 53’, Everaldo 88’ (BAHIA); Lima 46’, Martinelli 50’, John Kennedy 69’, Alexsander 76’, Ganso 87’ (FLUMINENSE)
Gols: Caio Alexandre 34’, Cauly 61’ (BAHIA); Germán Cano 3’ (FLUMINENSE)
BAHIA: 22-Marcos Felipe; 13-Santiago Arias, 3-Gabriel Xavier, 15-Victor Cuesta e 46-Luciano Juba; 6-Jean Lucas, 19-Caio Alexandre (5-Rezende 70’) e 10-Everton Ribeiro© (9-Everaldo 82’); 8-Cauly (40-Cicinho 90’), 7-Ademir (11-Biel 70’) 16-Thaciano (14-Carlos de Pena 82’). Téc.: Rogério Ceni. 4-3-3
FLUMINENSE: 1-Fábio©; 2-Samuel Xavier (32-Isaac 70’), 8-Martinelli, 26-Manoel (90-Douglas Costa 66’) e 6-Diogo Barbosa (5-Alexsander 66’); 7-André, 45-Lima (9-John Kennedy 52’) e 10-Ganso; 21-Jhon Arias, 77-Marquinhos e 14-Germán Cano (19-Kauã Elias 70’). Téc.: Fernando Diniz. X-Y-Z
O Diniz parece que tem uma monografia de doutorado ou mestrado a fazer e para isso tem que ser um modelo tático inédito. O pior é que ele fez o Fluminense pagar por um jogador medíocre do obscuro futebol americano, um dos túmulos do futebol assim como a China, para ser o substituto do Nino, que foi praticamente empurrado para um time russo, já que nenhum time de primeira quiseram contratá-lo. Esse Antônio Carlos perdeu a vaga para os seguintes jogadores improvisados na sequência: André, Lelê e agora Martineli.
Acho que o Diogo Barbosa não cabe no Fluminense. Prefiro que o Alexander vire a opção para a lateral esquerda quando Marcelo não puder jogar e acho que o Felipe Andrade deveria ser preparado para substituir o André quando este deixar o clube e a zaga formada com Manoel e Thiago Santos.
Att.,
Fernando