O Fluminense começou bem a partida, envolvendo o Atlético, parecendo não sentir a pressão da torcida adversária. Com toques qualificados, chegava com facilidade à área adversária, sobretudo pelo lado direito, mas os arremates já não tinham a mesma qualidade.
De qualquer forma, a ousadia Tricolor inibia as ações do Galo, que chegava apenas com bolas diretas da defesa para o ataque. A partir dos 30 minutos, mais ou menos após a entrada dura sobre Nino, momento em que a partida ficou paralisada por alguns minutos, o Atlético passou a chegar com muito mais facilidade ao gol do Flu.
Na verdade, o Tricolor passou a ser encurralado na defesa e a perder as rebatidas, tanto é que Muriel salvou três ou quatro bolas nos pés dos atacantes adversários. Pelos 42`, após forte pressão, Digão rebatou mal uma bola, que sobrou livre para o atacante do Galo emendar direto e marcar o gol do Atlético.
O Flu não merecia sair perdendo o jogo pela que fez nos primeiros 30 minutos, mas poderia ter levado dois ou três gols nos 15 finais, quando a bola pouco saiu do campo de defesa Tricolor. Acabou sofrendo apenas um.
Depois do intervalo, com duas substituições – Nenê no lugar de Marcos Paulo e J. Pedro no de Pedro -, o Flu até deu a impressão de mudaria a postura. Foi logo para cima com um belo lançamento de Nenê para JP, que bateu para boa defesa do goleiro mineiro. Mas, logo em seguida, o mesmo Nenê errou uma saída de bola e deu a chance que Ricardo Oliveira tanto queria: saiu da seca e marcou o segundo do Galo.
Yony G., logo após, teve balançou as redes, mas teve seu gol invalidado por um impedimento milimétrico. Depois disso, o Flu buscou desarvoradamente o ataque, sem qualquer efetividade, deixando, porém, um vazio no meio-campo por onde os jogadores do Atlético só precisavam correr, sem qualquer obstáculo, para chegar à área Tricolor.
No fim, o esforço da equipe foi recompensado pelo gol Tricolor, após excelente jogada de J. P., que serviu a Nenê de frente para a baliza atleticana.
Ao que parece, o Fluminense se preocupa muito com o setor ofensivo e muito pouco com o defensivo, onde reside nossa maior carência. E não é só na zaga. Falta combatividade no meio. Ganso, Daniel e Allan não são jogadores com esse estilo.
Continuamos a correr como baratas tontas, num bate-rebate alucinante. Falta, portanto, equilíbrio entre defesa e ataque, o que pode ser resolvido com uma marcação mais forte no meio. Falta um Ganso efetivo e ainda, a meu ver, um goleiro. Muriel, que não sabe sair jogando, também rebate todas para frente.
Perdemos outra, num campeonato em que não podemos mais perder. Diniz precisa entender que de pouco ou nada adianta encher de atacantes a equipe, se é no meio de campo onde se determina, no mais das vezes, o vencedor.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @FFleury
#credibilidade
Prezado
Discordo da análise, nosso time é pouco criativo no ataque confundindo posse de bola com lentidão, afunila em demasia as jogadas de ataque, com isso nosso ataque não consegue criar jogadas nítidas de gol. temos volume mais não conseguimos ser contundentes na hora de atacar. Ficamos sempre dependentes de jogadas individuais.
Nossa defesa é muito exposta, sofremos muitos contra ataques durante as partidas, nosso zagueiros estão constantemente no mano a mano com os atacantes…