Atlético-MG 1 x 1 Fluminense (por Lucio Bairral)

lucio panorama red

Atlético-MG e Fluminense. No Horto. Jogo difícil, pegado, torcida em cima e uma rivalidade que eles tem com a gente. Por um chororô incompreensível em 2012. Sim, aquele que ganhamos com três rodadas de antecipação, melhor ataque, melhor defesa, menos derrotas. E não terminamos o campeonato assim porque não jogamos nada os três jogos que “cumprimos tabela”. Sim. Rivalidade que eles têm com a gente. Clubes alvinegros, com apenas um campeonato brasileiro, me são até simpáticos. Não dá pra ter raiva. Sinto pena, na verdade.

Mas o Fluminense entrou desligado no jogo. Antes dos dois minutos, uma bola levantada no segundo pau e Thiago subiu nas costas do Henrique, sempre ele, que subiu o mesmo que uma fatia de queijo, e sofremos o 1 a 0. Aos dez minutos, em uma bola frontal levantada na área, Cícero cabeceou muito errado, perdendo boa chance. Scarpa foi lançado aos 15 e finalizou mal.

Aí o Fluminense entrou no jogo. Melhorou a posse de bola. Scarpa deu um bom chute aos 18 minutos. Antes dos 22 o goleiro Vitor deu uma entregada de paçoca, mas não aproveitamos. Até que aos 30 minutos, Cícero lançou Scarpa, que ganhou na corrida do defensor e chutou. A bola desviou e enganou o Vitor, empatando a partida. Dois minutos depois do 1 a 1, Fred escapou pela direita e chutou forte. A bola saiu por pouco. E até o final do primeiro tempo tivemos poucas jogadas de perigo de ambas equipes.

A etapa final começou equilibrada. Com posse de bola praticamente dividida até os dez minutos. Levir então resolveu colocar Osvaldo no lugar do Richarlison. O esquema continuava o mesmo, mas passamos a chamar o time adversário para nosso campo e apostar nos contra-ataques. O problema foi que começamos a levar sustos desnecessários. O ataque deles chegou no mano a mano algumas vezes. O Gum reclamou com o time sobre isso. Mas pouco se fez para fechar o time, a não ser falar para que os jogadores se comprometessem.

Aos 35 minutos, uma grande jogada pela esquerda, um cruzamento rasteiro e Osvaldo chutou no contrapé do Vitor, que conseguiu se recuperar e colocar o braço na bola que ia passando. Aos 42 minutos Scarpa saiu para a entrada do Marcos Júnior e Fred para dar lugar a Magno Alves. As duas últimas alterações a essa altura do jogo pareciam desespero. Ou esperança.

Até que Magno teve a bola do jogo aos 45 minutos. Recebeu na pequena área, matou no peito, ajeitou o corpo e chutou forte. A bola bateu na defesa atleticana. Um pecado. Aos 48 minutos, o último susto: uma bela cabeçada que passou tirando tinta da trave do Cavalieri. A partida acabou com o empate de 1 a 1, conquistamos um ponto fora de casa, mas daria para ter vencido a partida. Afinal, quem quer brigar na parte de cima da tabela não pode perder ponto para time pequeno.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: lub

1 Comments

  1. Se tocasse tirando do goleiro e não desse aquela porrada na bola, Magnata matava o jogo, o Vitor estava caído qd ele chutou.

    ST

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