Ano passado, estreamos no campeonato brasileiro usando um time reserva.
Assim como em 2012, poupamos os titulares para um jogo importante da Libertadores.
E também como ano passado nossos reservas deram conta do recado – venceram um jogo muito difícil. Ou seja, em 2012 marchamos para o tetracampeonato com uma vitória usando time reservas. Em 2013, começamos da mesma forma a nossa marcha rumo ao pentacampeonato brasileiro.
Com todos os titulares poupados, exceto o Rhaynner que foi pro banco, o Fluminense entrou no estádio de Macaé num esquema totalmente novo pro time: o 3-5-2.
Todos sabem minha admiração e idolatria por Abel. Mas confesso que não entendi esse esquema, embora entenda que o objetivo era liberar os laterais Monzón e Wellington Silva. O time não treinou direito este esquema que está em desuso no mundo e, principalmente, por que este esquema foi abolido do clube na base. Em Xerém só se usa o 4-2-3-1 ou 4-3-3 por determinação do departamento de futebol.
O Fluminense começou bem o jogo apesar do time reserva e de enfrentar um time bem jovem que está entrosado – o Atlético/PR treinou por quatro meses com este time jogando o estadual com time reserva – e que imprime uma correria incrível aliado a um rodízio de posições intenso. Antes de tomar o gol o Atlético já tinha metido uma bola na trave.
E logo o Fluminense fez seu gol. Diguinho deu um belo passe para Samuel nas costas da zaga e nosso atacante partiu em velocidade para a área e foi atropelado pelo zagueiro adversário. Pênalti claro e muito bem convertido pelo Rafael Sóbis (o melhor em campo).
Porém, como sempre, o Fluminense recuou e o jovem time do Atlético veio pra cima, dominou as ações e exerceu uma pressão violenta. Antes de sair o gol, meteu uma bola na trave e, na rebatida, Anderson jogou pra fora cedendo o escanteio que gerou o gol. A zaga ficou toda olhando Manoel escorar o cruzamento e empatar a partida.
O jogo era difícil. Felipe, que deveria ser o maior responsável por armar as jogadas de ataque, não vinha bem. No intervalo Anderson sentiu e Abel aproveitou para desarmar o horroroso 3-5-2 ao colocar o meia Eduardo. E o time melhorou!
Durante os primeiros vinte minutos do primeiro tempo melhoramos e fizemos o gol da vitória. Monzón fez jogada pela esquerda, tocou para Sóbis que foi pra linha de fundo e cruzou para Samuel escorar pra rede. Fluminense na frente de novo.
Abel sacou Felipe e colocou Rhaynner. Jogava por um contra ataque no costado da defesa adversária – que jogava em linha. Essa foi a ideia de Abel o tempo inteiro. E o Fluminense teve chance de matar. Diguinho entrou livre e não chutou. Fábio Braga recebeu um cruzamento livre e chutou em cima do zagueiro. E algumas outras jogadas de contra-ataque saíram, porém chegava ao último passe eerrávamos.
E até fizemos o terceiro gol. Gum meteu para dentro um cruzamento; porém, estava impedido por milímetros.
Mas, a verdade é que nos últimos dez minutos de jogo foi um “deus nos acuda” com Atlético pressionando, a zaga rebatendo e o Berna salvando.
Aliás Ricardo Berna, mais uma vez, cumpriu o seu papel com maestria. É um ídolo. Oito anos de clube e sempre que foi chamado à responsabilidade não decepcionou.
No fim, mais uma vitória ao estilo Fluminense do Abel, tetracampeão brasileiro! Não chutando muito, mas sendo eficiente. A imprensa pira com isso! Dane-se! Que seja assim até o final.
Começamos bem!
Que venha quarta e que passemos para a semi da Libertadores!
Amém!
Marcus Vinicius Caldeira
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Amém! Assim será Marcus!
ST