O que a vergonhosa desclassificação do Flamengo na Libertadores nos deixa de lição? A soberba não nos ajudará em nada, muito ao contrário e, cuidado com a bola aérea do Olímpia!
Ruim para eles, os flamenguistas, melhor para nós, mais especificamente para Diniz, que teve a oportunidade de acompanhar o desempenho do time paraguaio dentro e fora de casa, estudar seus pontos fortes (e fracos) e alinhar o Flu para, com muita humildade e atenção, enfrentá-lo em busca de uma vaga nas semifinais da competição mais importante das Américas.
Obviamente, assim, é importantíssimo não repetir os erros rubro-negros, ou seja, ter consciência de que a Libertadores tem as suas peculiaridades, que todo jogo é uma guerra, e que nunca, jamais, se desqualifica qualquer adversário. A partir daí, cientes de que o Olímpia também é um grande vencedor da taça, articular meios de impedir bolas alçadas à área e, se possível, tentar fazer um bom score dentro de casa.
Enquanto o sonho do Brasileiro torna-se mais e mais distante, já que o Botafogo não dá sinais de que terá uma brusca queda de rendimento, o sonho da Libertadores é real e só depende de nós. É hora de resgatar 2008 e dar um novo final a essa história.
Conquistar a glória eterna é uma ambição legítima do Fluminense e de sua torcida, e será uma reparação histórica diante de tudo o que ocorreu em 2008. Merecemos esse título, mas é preciso fazer por onde. Diniz tem, em suas mãos, a chance de mostrar que está na mais alta prateleira dos técnicos de futebol em exercício no Brasil, e dar ao Fluminense e à sua torcida a taça mais desejada e a inclusão do clube no rol dos vencedores da América, o que coroará nossa história de glórias.
O momento é oportuno, a caminhada é difícil, porém possível e a equipe está focada. Chegou, portanto a hora. Vamos lutar com afinco por mais essa taça!