As armas secretas do Tricolor (por Roberto Rutigliano)

O Fluminense, até bem pouco tempo atrás, tinha na dupla Marcos Paulo e Evanilson sua única jogada letal. Era o Marcos Paulo lançar a bola longa para Evanilson e este, com sua categoria, fazia o chamado “facão”, entrando na diagonal e batendo direto ao gol.

De repente, não sabemos se por especulações de venda ou pela própria irregularidade produto da juventude, mas o real é que os dois caíram de produção.

Nessa hora é que aparecem Nenê num novo posicionamento, mais centralizado, e o garoto Michel Araujo driblando pelo meio.

Nené estava apagado na ponta ajudando na marcação da lateral e Araújo não conseguia se afirmar porque jogava só alguns minutos. Com os dois em alta o time ganhou uma nova alternativa: Nenê finaliza muito bem e Michel Araújo sabe driblar, provocando faltas na frente da área adversária.

Outras duas novas armas surgiram nos últimos jogos: o Lucas Claro se afirmando na zaga e o Calegari na lateral marcando, correndo, chutando a gol, fazendo tudo o que um lateral precisa saber fazer.

O TIME

Nosso goleiro não errou, a zaga está boa, um lateral resolvido, mas ainda falta que Egidio não cometa tantos erros de passes e chutes.

No meio, Dodi e Yuri entraram no lugar de Yago e Hudson, dando mais consistência ao meio campo e, na frente, aqueles que até pouco tempo eram nosso maior potencial, hoje estão tendo que ser questionados porque caíram de produção.

Temos no banco Miguel e Pacheco ainda no caso de precisar substituir os dois, mas Odair não gosta deles e prefere Ganso, Fred, Wellington Silva e Caio Paulista (este último é o monstro da lagoa para nossa torcida).

No geral o time ganhou estatura. Mérito de Odair, paciência da torcida e forças do além para embalar este nosso Fluminense que agora sonha com dias melhores. Quanto tempo faz que o time não ganha de 3 a 0?

Temos o Vasco pela frente no final de semana, todo cuidado é pouco. Vamos com tudo para esta nova fase.

Panorama Tricolor

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