Saímos…
Mas não foi fácil nos tirar. Mesmo com todas as nossas falhas, o espírito guerreiro se manteve vivo até o fim.
Deram-nos como mortos e provamos que estamos mais vivos do que nunca.
O desacreditado clube que engoliu piadinhas de que acabaria por conta da saída da Unimed, mostrou que quem faz o Fluminense é a sua torcida – e a nossa faz das tripas coração.
Desde aquele fatídico 2008, meu coração não aguenta sequer pensar em pênaltis.
Infelizmente não seguimos, mas no futebol (e na vida) às vezes é preciso que um caia para que o outro continue. A derrota é passageira, mas o orgulho de ser Tricolor, é eterno.
Eu vi…
A verdadeira essência Tricolor nos campos e nas arquibancadas.
O espírito de guerra que nos tomou conta desde que o dia se fez dia.
Com o corredor Tricolor, mais uma vez, o tamanho da nossa força.
Vi e me emocionei ao ver a torcida voltando com as músicas como “Gosto pra caramba de ser Tricolor”
Vi na magia do futebol, um homem que aos poucos se torna uma lenda e mesmo quando todos foram embora, continuou e nos ajudou a desafiar a matemática.
Vi novamente ele representando o que é ser Tricolor.
Faltou joelho, faltou a força física, mas deixou em campo o seu coração. Lutou, gritou, brigou, chorou, marcou… E demonstrou respeito à nossa tão sagrada camisa.
Ahhhh se todos tivessem entrado com a mesma vontade, quem sabe o resultado poderia ter sido outro. Mas de SE o futebol não vive…
Saímos… mas com a cabeça erguida.
Com suor e sangue seu nome se gravou na memória de milhões, quem já admirava, se orgulhou e quem o criticava, certamente aplaudiu.
Obrigada, Frederico Chaves Guedes! Obrigada capitão!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @isefinato
Imagem: deise lopes/ guis saint-martin