Ao Capitão (por Ise Cavalieri)

DESENHO FRED ISE CAVALIERI

Saímos…

Mas não foi fácil nos tirar. Mesmo com todas as nossas falhas, o espírito guerreiro se manteve vivo até o fim.

Deram-nos como mortos e provamos que estamos mais vivos do que nunca.

O desacreditado clube que engoliu piadinhas de que acabaria por conta da saída da Unimed, mostrou que quem faz o Fluminense é a sua torcida – e a nossa faz das tripas coração.

Desde aquele fatídico 2008, meu coração não aguenta sequer pensar em pênaltis.

Infelizmente não seguimos, mas no futebol (e na vida) às vezes é preciso que um caia para que o outro continue. A derrota é passageira, mas o orgulho de ser Tricolor, é eterno.

Eu vi…

A verdadeira essência Tricolor nos campos e nas arquibancadas.

O espírito de guerra que nos tomou conta desde que o dia se fez dia.

Com o corredor Tricolor, mais uma vez, o tamanho da nossa força.

Vi e me emocionei ao ver a torcida voltando com as músicas como “Gosto pra caramba de ser Tricolor”

Vi na magia do futebol, um homem que aos poucos se torna uma lenda e mesmo quando todos foram embora, continuou e nos ajudou a desafiar a matemática.

Vi novamente ele representando o que é ser Tricolor.

Faltou joelho, faltou a força física, mas deixou em campo o seu coração. Lutou, gritou, brigou, chorou, marcou… E demonstrou respeito à nossa tão sagrada camisa.

Ahhhh se todos tivessem entrado com a mesma vontade, quem sabe o resultado poderia ter sido outro. Mas de SE o futebol não vive…

Saímos… mas com a cabeça erguida.

Com suor e sangue seu nome se gravou na memória de milhões, quem já admirava, se orgulhou e quem o criticava, certamente aplaudiu.

Obrigada, Frederico Chaves Guedes! Obrigada capitão!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @isefinato

Imagem: deise lopes/ guis saint-martin

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LANÇAMENTO O ESPIRITO DA COPA RJ