Uma eternidade. Para a torcida do Fluminense, a final da Libertadores, dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors, no Maraca, parece uma data inalcançável. Todos os dias pensamos no duelo e buscamos alimentar nossa fé nessa conquista tão desejada, a maior da história do nosso clube. Das nossas vidas.
Enquanto o dia não chega, tentamos controlar nossa ansiedade. Torcer para que não haja sustos como o que Nino nos deu em um treino da Seleção. Será preciso uma inteligente preparação física e mental para que o time chegue 100% ao dia da decisão. Com todos os titulares e suplentes imediatos à disposição. E com Fernando Diniz sereno, se possível.
Os jogos pelo Campeonato Brasileiro que antecedem o duelo com o Boca têm que ser administrados da maneira correta. Escalar os titulares em alguns; noutros, não. Porventura mesclar. Ao mesmo tempo que não se deve correr o risco de lesões, é preciso manter o ritmo de jogo.
O que sei é que, a cada dia que o torcedor do Fluminense acorda, é um dia a menos para a esperada decisão. Teste para nossos nervos e para nossa fé. A energia de todos os tricolores é vital neste momento. Tem muita gente torcendo contra, estamos cientes. Mas já foi assim em outras ocasiões, e vencemos.
O Fluminense nasceu para superar adversidades, quebrar paradigmas, encarar desafios. Nossa história se confunde com a do futebol brasileiro. Faltam 90 minutos para que seja escrito este capítulo que falta. Não será nada fácil, sabemos. Mas temos o dever de acreditar.