Zero a zero frio no final de domingo, um tempo para cada lado mas sem dizer grande coisa do ponto de vista técnico e tático: basta dizer que o América tem um time fraco, comandado por um treinador fraquíssimo.
Ao mesmo tempo que a gente torce, torce, torce para as coisas darem certo em campo, não há como fugir das limitações do time do Fluminense. Ok, ele é tão limitado quanto vários outros, mas além de termos perdido jogadores no melhor estilo vapt-vupt, não há a menor perspectiva de mudança positiva entre os titulares. O grupo é esse aí mesmo… Tem o Cabeça para estrear, são dez atacantes, de especial só tem o Pedro mesmo e mal servido: o meio do Flu é esquálido, dependendo de lampejos de Sornoza. Este, sempre abaixo do que mostrou antes da grave contusão, mas também um azarado nas subsequentes.
Grande lance de perigo (mesmo) do jogo: o inacreditável carrinho dado por Aderley (que não tem nada a ver com o monstro Julian Adderley) – ou seria Aderlã? – em cima dos países baixos de Everaaaaaaldoooo. Sei lá o nome, só sei que é um desgraçado. Carrinho aéreo no saco!
Estandarte da partida: o goleiro João Ricardo. Só faltou ter em campo Gerson Conrad e Ney Matogrosso pra rolar o Secos & Molhados. (Mais) um jogo insosso pra danar.
De toda forma, pelo que fez no segundo tempo, o Flu sairia de campo com mais justiça se tivesse vencido por um a zerinho que fosse. Não veio. Agora é encarar Corinthians e Cruzeiro, precisando de vitórias para se distanciar de vez da terrível zona da degola, nem que seja para ficar no meio sem brilho. E ajeitar dentro das quatro linhas logo, porque fora delas a coisa vai de mal a pior: dureza de grana, ódio e incerteza.
Enquanto isso, a Sula é um sonho real: os concorrentes são humílimos no jogo.
Panorama Tricolor
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