Um clássico depois da altitude (por Paulo Rocha)

A classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana foi obtida de forma dramática. Os efeitos da desumana altitude foram mais do que sentidos. Até Abel teve que fazer uso dos cilindros de oxigênio. Mas, apesar de tudo, o Fluminense segue em busca de seu sonho.

Passada a sufocante aventura boliviana, seria bom descansar. O Campeonato Brasileiro, contudo, não dá refresco. Segunda-feira, teremos pela frente nada menos que um clássico com o Botafogo, no Engenhão.

O tradicional adversário, com certeza, tentará explorar o desgaste dos nosso time. Portanto, precisaremos jogar de forma inteligente, tal qual foi feito nas quatro primeiras rodadas da competição nacional.

Neste Clássico Vovô, há alguns jogadores que poderão reforçar a equipe. Para falar só de zagueiros, teremos Nathan, Luan Peres e Ibañez à disposição. Um “leque” de opções para um setor que estava, até pouco tempo, desabastecido.

Do meio para frente, também parecemos ter razoáveis alternativas. Humildemente, claro. Mas nossa torcida já começa a perceber que estamos formando um grupo capaz de competir. E sonhar, porque não, com voos mais condizentes a nossa história.

Se enfrentar o time alvinegro já é difícil em condições normais, imagine com o desgaste. Mas esse jovem Fluminense parece ter ainda muita lenha para queimar. O rival virá para cima? Que venha. Façamos o nosso jogo. Sem medo e com inteligência. Podemos vencer.

Portanto, é de suma importância que nossa torcida dê aquela força ao time. Que os 10% da carga de ingressos destinada aos tricolores seja esgotada e, mesmo em menor número, superemos os alvinegros em vibração. Temos que incentivar. Esse time é guerreiro.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri 

#JuntosPeloFlu

Imagem: paro