Foi um importante passo.
O Fluminense veio a campo no sábado com uma alteração de última hora, que pegou todos os tricolores de surpresa.
A barração, até justa pelo que vem jogando, do meio campo Wagner.
Vinicius veio em sua vaga e entrou bem.
Os primeiros 20 minutos de jogo foram todos do Fluminense.
O Tricolor começou o clássico com grande velocidade e poderia ter aberto o marcador.
Depois desse abafa inicial as forças começaram a se equilibrar.
O jogo começou a ficar de meio campo, com leve superioridade para o Botafogo.
Até que, numa jogada pela direita na lateral da grande área, o menino Gérson tirou um defensor com um giro e deu um passe para a cabeça de Fred.
Sim. Chamar aquilo de cruzamento, com todo respeito ao próprio, é menosprezar o que foi a jogada.
Uma assistência de deixar o Deco orgulhoso.
Fred subiu sozinho no segundo pau e tirou do Renan.
Quase ao mesmo tempo que a bola foi à rede, o goleiro alvinegro abriu os braços reclamando.
Do bandeirinha e dos companheiros que deixaram o artilheiro livre.
Mas Inês era morta. Fred, 1×0, no final do primeiro tempo.
No segundo tempo o Botafogo precisou se abrir mais, pois a derrota lhe tiraria a vantagem de ter feito a melhor campanha do primeiro turno, sendo campeão da Champions League de Carleto.
Vantagem de poder se classificar com dois empates.
Veio para cima e Cavalieri fez algumas defesas difíceis.
Até o Drubs, que tem feito boa leitura do jogo, colocar o Marlone.
Marlone? A torcida ficou estupefata. Mais pela entrada dele do que a saída do Lucas Gomes.
E não é que ele fez sua melhor partida com a camisa tricolor?
Arrumou uma correria e poderia ter ampliado o placar em duas boas jogadas.
Eis que, em uma boa jogada pela esquerda, o defensor do Botafogo tentou um carrinho para evitar um cruzamento. De forma imprudente, levantou os dois braços.
Pênalti. Infantil, de certa forma.
Fred, que não se cansa de fazer gols no alvinegro, bateu seco, no canto. Renan foi bem na bola, mas não consegue evitar o gol.
Consolidado 2×0.
O 13º gol no Alvinegro em 18 jogos.
O Botafogo foi o time que mais sofreu com Frederico.
Com o gol, atingiu 301 na carreira. E 150 com a camisa tricolor. Ultrapassou Russo e se tornou o sexto maior artilheiro da história do Fluminense.
Tudo se encaminhava para uma boa vitória do Flu, fazendo com que pudesse perder por um gol de diferença no segundo jogo, para avançar à final.
Mas no final de jogo, em uma bobeada da zaga tricolor, Willian Arão ficou de frente para o Cavalieri e chutou mascado. Para sua sorte.
A bola quicou e encobriu nosso arqueiro. Que ainda tentou tirar com as pernas.
O Bota diminuiu para 2 a 1, mas era tarde.
Final de jogo no Maracanã.
Invertemos a vantagem. Agora o empate nos favorece.
Passo importante para chegar à final.
Porém, o sistema defensivo ainda continua dando muito espaço aos times adversários.
Precisamos melhorar urgentemente isso.
Dá para trazer o caneco.
Vence o Fluminense, com o verde da esperança.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: o dia/andré mourão
#SejasóciodoFlu