O Fluminense voltou a vencer um clássico regional após 13 jogos de jejum. A vitória por 2 a 1 sobre o Vasco deixou algumas lições ao técnico Fernando Diniz. Com Manoel de volta à zaga e Martinelli voltando ao tripé de meio campo, o Flu voltou a ter um pouco mais de consistência.
É óbvio que a atuação diante do Vasco não foi brilhante, mas já serve como um indicativo. Nas partidas anteriores, Diniz optou por Martinelli no miolo de zaga e Lima como segundo volante. O time ganhou em qualidade na saída de bola, mas era óbvio que iria perder em combate, visto o camisa 8 não ter estatura e nem porte físico para combater atacantes fortes e bons no jogo aéreo.
Diante do Vasco, com cada jogador em sua função, o Fluminense foi mais competitivo. Mas será que dá pra dizer que o Tricolor está evoluindo? Ainda não. A defesa novamente foi o ponto negativo. Assim como uma vitória não pode ser pressuposto pra dizer que está tudo certo, a derrota também não pode dizer que está tudo errado, mas há momentos que o importante não é a atuação em si, mas apenas vencer. É bom pra retomar a confiança.
A vitória poderia ter vindo com mais tranquilidade, mas a entrada de Antônio Carlos sem ritmo de jogo quase pôs tudo a perder. Lento na recomposição, com dificuldades na saída de bola, o camisa 25 deu um presente para o atacante Rayan, mas Fábio estava lá pra salvar.
A defesa ainda está mal composta, precisa de ajustes. Mas, no geral, o time precisa se reinventar. Talvez a solução seja apenas ajustar algumas peças no tabuleiro. Sem improviso, mas com inteligência. Felipe Andrade vem pedindo passagem no time titular.
Saudações Tricolores.