O Carioca 2015 não acabou propriamente nos pés de Cavalieri, por mais que o chute tenha ido longe do gol. E nem no segundo tempo do jogo no Engenhão, onde dominou as ações mas não teve competência para igualar o marcador.
Foi bem antes.
Seja nas partidas claudicantes, na confusão administrativa, no verdadeiro caos de uma competição claramente manipulada e distorcida.
Importante mencionar que a luta tricolor contra a Federassauro merece aplausos, mas não todos; afinal, poderia ter sido bem mais intensa. Mas valeu: alguém tinha que fazer isso. O parceiro de ocasião, Flamengo, fez vista grossa quando lhe conveio.
A final será dos condes de Ferj, os ícones da moralidade e eficiência.
Uma pena que, depois dos anos onde foi tratado pela imprensa como o time do chororô, o Botafogo tenha se prestado ao papel de borra-botas na figura de seu boquirroto presidente, uma espécie de Montenegro série B.
O Vasco não teve alternativa e voltou ao governo medieval.
Daqui a dois domingos, vai haver um campeão. A importância do título será definida no decorrer do tempo. No entanto, seja quem for, o vice será um tremendo derrotado.
Os motivos são óbvios.
@PanoramaTri