A última impressão do Flu (por Paulo Rocha)

Rodada final do Campeonato Brasileiro. O Fluminense fez uma campanha pra lá de irregular, mas a farta distribuição de vagas desta temporada permitiu que chegássemos ao momento derradeiro com chances reais de Libertadores. Na melhor das hipóteses, até mesmo na fase de grupos. Para isso, temos que bater a rebaixada Chapecoense no Maracanã e torcer para que o Bragantino, em casa, não vença o Inter. Pode acontecer.

Se não for possível a tal “melhor das hipóteses”, vamos encarar os mata-matas da Pré-Libertadores. Dois confrontos em ida e volta, com viagem, aquela correria toda. Pica. Iniciar o ano com fortes emoções. Para tal, precisaremos de treinador e reforços.

Quando se cogita a possível chegada de Felipe Melo, minha memória me leva a 1995. Ao ler no jornal que o Fluminense havia contratado Renato Gaúcho, praguejei, cuspi, disse que não iria a nenhum jogo do time (algo que, óbvio, não consegui cumprir). E as coisas aconteceram daquela maneira que todo mundo jamais esquecerá.

Mas antes de falar sobre o futuro próximo, não nos esqueçamos do jogo da noite desta quinta-feira. Dele, dependem todos e quaisquer planos. A galera vai lotar o Maraca, empurrar o tempo todo (apesar da patética atuação de domingo passado na Bahia) e o time possui a obrigação de vencer. É partir para cima, decidir. Afinal, o ano foi insosso, mas a última impressão é a que fica.

E logo após soar o apito final, começar a pensar no Fluminense de 2022. Não podemos esquecer também do Carioca (Quem não está com saudade de comemorar o título estadual?) Não há tempo a perder.