A procissão do Brasileirão e os pingos nos is (por Jorge Corpas)

Saudações Tricolores,

O ano de 2021 continua se arrastando e não chega ao fim, a procissão do Campeonato Brasileiro não acaba e com muito mais angústias do que alegrias.

Entramos em mais uma rodada (36ª), o Fluminense vinha de duas vitórias em casa e a expectativa para uma vitória aumentava. Vejam que falei da expectativa por vitória e não que o Fluminense faça um bom jogo, já que isso foi raro no ano de 2021.

Vamos ao jogo.

O Fluminense começou bem, o time das galinhas (CAM), muito nervoso e com pressa de fazer resultado para um estádio bem cheio, fruto de um jejum de 50 anos sem um titulo Brasileiro, dá espaços ao Flu. O Flu consegue um chute de média distancia para uma defesa segura do arqueiro atleticano. Estamos bem na partida e aos 13 minutos Manoel faz 1 a 0, com assistência do Marlon.

Aí o jogo muda de figura porque o Fluminense faz o que já esperamos e nos irritamos: recua e dá a bola para o CAM. Eles vêm pra cima, mas não conseguem penetrar na nossa defesa. Até que, em uma bola alçada na área, Hulk disputa a bola na área com Marlon, fazendo carga nas costas do nosso defensor e este, de costas, tem a bola tocada no seu ombro. O jogo segue. Os jogadores das Galinhas, começam a pedir toque de mão, que seria pênalti.

Neste momento, acreditem, o VAR em uma atitude extremamente ABSURDA, pede para o árbitro que reveja o lance. O mesmo vai até o monitor e confirma o pênalti mais sem CRITÉRIO que já vi em 45 anos acompanhando futebol.

Pênalti claramente roubado.

Daí pra frente, o que se viu foi uma péssima condução do jogo por parte do ser arbitro, que deixou de marcar várias faltas a favor do Fluminense e amarelou vários dos nossos jogadores. Desta forma o jogo seguiu até o time adversário encontrar o gol da vitória.

Agora esperamos que a nossa Venerável Gestão faça algo a respeito, que não seja apenas xingar o juiz do lado oposto a uma grade. Esperamos uma defesa institucional que seja bem embasada, como nos tempos do grande Villela, que este soprador de apito nunca mais apareça em jogos do Fluminense.

Não queremos ser favorecidos. Queremos apenas uma arbitragem justa.

Agora os pingos no is. A desastrosa arbitragem não pode servir de cortina de fumaça para os erros de planejamento e tomadas de decisões que não se explicam, vamos aos questionamentos:

1) Por que o jogador Lucas Claro marcou seu casamento na reta final do Brasileiro? Se tivéssemos chegado na final do Libertadores ele também seria dispensado?

2) Por que André, o destaque do campeonato Brasileiro, foi deslocado para segundo homem para que o Wellington permanecesse no time?

3) Por que André saiu do time para que o Wellington ficasse até o final do jogo, visito que o André é destaque e um jogador muito mais completo?

4) Por que insistir no Caio Paulista, já que todos estão vendo que o jogador está em péssima fase?

5) Por que o nosso esquema não muda indiferentemente da nossa necessidade de buscar resultados?

6) Por que o Alexandre Jesus entra num jogo na sua cidade natal, mesmo não frequentado o banco e muito menos tendo entrado em nenhuma das últimas partidas?

7) Por que Wallace não participa dos jogos mesmo quando está no banco?

8) Por que o Matheus Martins só entra em partidas onde estamos perdendo?

Então meus amigos tricolores, vamos cobrar uma defesa institucional sim, mas buscar também respostas para estas perguntas.

Espero muito que um dia o Fluminense volte a ser grande como no passado, que a instituição volte a ser respeitada e que a Venerável Gestão também respeite seu torcedor.

Enquanto isso, seguimos torcendo por uma vaga na Libertadores.

1 Comments

  1. Jorge, posso responder o item 4: Caio
    Paulista tem titularidade porque marca o tempo todo. Ele é o 4° volante ( LH o 5° e D. fredon o 6°). Marcão é + retranqueiro que Zagallo ou Joel. Arias, Wallace, MM ou qualquer jogador leve e habilidoso sempre serão preteridos. Não dá pra fugir dessa verdade.Saudações tricolores…

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