A palestra do Venerável Presidente (por Manoel Stone)

NUNCA FOMOS TÃO TRICOLORES – DOWNLOAD GRATUITO.

Em mais uma interminável e sem conteúdo útil palestra do Presidente Pavestruz, que dessa vez tirou a cabeça do buraco na areia, saímos com apenas uma informação: se o Marcão assumir, não der certo e as vitórias não vierem, o Maionese já está aquecendo…

Ah! Teve também a informação de que se os valores referentes às premiações não forem alcançados, e o orçamento não fechar, mais jogadores terão que ser “torrados” no mercado da bola, ou melhor dizendo no mercado do “pé de obra” que acontecerá no final do ano.

A pergunta é: quem acredita que tenha algo de verdade, de seriedade e de possibilidade de se conseguir fechar esse orçamento vendendo jogadores, vendendo quem? Quantos jogadores jovens estão na vitrine desse negócio? Ou será que existam chances de algum do velhinhos ser vendido? Quem os compraria? Quem souber responder isso ganha uma Vemaguete 64.

O motivo dessa palestra foi a já inevitável demissão do Fernando Diniz. Como disse um sem número de vezes, morreu abraçado ao bando de velhotes trazidos como fossem reforços no início desse ano, para se juntar ao bando de semi-aposentados e ex-jogadores em atividade que já estavam no elenco do ano passado. Temos hoje mais de uma dúzia de veteranos e alguns que têm uma idade mais baixa, mas não passam de jogadores meia boca, cada um que ler isto que escolha seus candidatos a essa definições.

Porém, esses estão sempre na relação que vai pro jogo, mudando as vezes do time para o banco e vice versa. Aredito que esta seja a política do clube e tem que ser assim, mas isso levou Diniz direto à demissão como cansei de dizer aqui. Morreu abraçado com o sistema, tanto de jogo quanto sistema do clube que não poderia descumprir.

Qualquer um sabe que alguns veteranos podem estar no time e ter um bom rendimento, desde que estejam rodeados de garotos que irão correr por eles.

Não pode ser nem um time só de garotos nem ter um time só de veteranos, ambas as opções são errôneas e não levam ne modo algum ao sucesso. Esse é o estado de coisas que está estabelecido no Fluminense: temos um monte de veteranos que têm lugar cativo na lista dos relacionados e/ou estão no time ou no banco, sendo sempre as opções a serem utilizadas.

Infelizmente não vejo a menor possibilidade de Marcão ou qualquer outro técnico que possa ser contratado de afastar os chamados medalhões e preencher as vagas com jogadores mais novos, principalmente se forem da base.

A única possibilidade de jovens entrarem no time é terem os empresários corretos, aí sim poderão ter alguma chance. Está aí Pirani que não nos deixa mentir, quem não lembra do jogador que se dizia “voar nos treinamentos” ter várias oportunidades? Para quem não sabe estou falando de Marrony. Mas se for da base e não tiver o empresário certo, esse não vai entrar no time nem que a vaca tussa.

Vamos ficar sem opção, teremos que fazer como “bêbado descendo ladeira” e torcer (sem convicção) para Marcão funcionar, pois já fomos ameaçados com a possibilidade de, se não vierem as vitórias, teremos Maionese.