Amigos, amigas, vamos fazer uma análise rápida e concisa, partindo de um diagnóstico da performance individual e coletiva do Fluminense para explicar a razão de optarmos pelo 3-4-1-2.

Vou, primeiramente, enumerar os pontos que me chamaram atenção nesses primeiros dois meses de trabalho.

1 – O time perdeu capacidade de transição com a entrada de Ganso no lugar de Daniel. Ganso não faz a mesma movimentação e não tem o dinamismo para trabalhar à frente da nossa última linha de defesa.

No começo, Daniel flutuava à frente de Airton, Digão e Matheus Ferraz, enquanto Bruno Silva se adiantava pelo lado direito e Luciano se posicionava atrás dos dois atacantes. Com Ganso, Bruno Silva acaba fazendo mais o papel de Daniel e tem errado muitos passes.

2 – Bruno Silva tem sido mais eficiente em distribuir pontapés e errar passes.

3 – Tanto Gilberto, quanto Igor Julião, são jogadores com bastante poder ofensivo, mas têm visíveis dificuldades na marcação atuando como laterais.

4 – Everaldo marca bem quando recua e é um bom ladrão de bola, capaz de dar velocidade à transição pelo lado esquerdo.

5 – Airton faz bem o trabalho de entrar no meio dos dois zagueiros na transição ofensiva, mas vem se complicando sem ter a movimentação de Daniel.

6 – Ganso é um meia que atua melhor quanto mais perto estiver dos atacantes. Deve ter liberdade, inclusive, para buscar a zona morta do campo.

7 – Para o jogo de posse de bola, compactação e combate no campo todo, o 3-4-3 é um excelente esquema.

8 – Daniel e Caio Henrique formariam uma excelente dupla de criação, qualificando a transição.

Com base nessas premissas, concluo que Diniz deve considerar o esquema acima. Dois atacantes com liberdade para se movimentarem, com Ganso atuando próximo a eles, dois meias com ótimo passe coordenando a transição ofensiva e dois alas com liberdade para explorar os lados do campo nas ações ofensivas.

Airton, por ser mais pesado, pode atuar como terceiro zagueiro, sem precisar sair para o combate direto na intermediária. Na fase defensiva, podemos chegar até ao 5-5, com os alas entrando na última linha de defesa e o trio ofensivo formando a segunda linha com os dois volantes.

Amigas, amigos, vejo essa como a melhor forma de aproveitar as características do elenco, o modelo de jogo e as melhores peças disponíveis. Na prática, não é muito diferente do que já vinha sendo feito, mas acredito que poderá ser feito com qualidade.

Jogando nesse esquema, teremos fartura de peças de reposição para todos os setores, da defesa ao ataque.

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Deixei a classificação do Fluminense para o final para nos divertirmos um pouco com a parte lúdica desse estranho Flamengão e o comportamento muito louco dos clubes.

Primeiro, na última rodada da Taça Rio, o Fluminense tinha a oportunidade de garantir vaga nas semifinais do Estadual, mas jogou com um time reserva contra o Flamengo que tentava uma vaga nas semifinais da Taça Rio.

O Flamengo acabou saindo vencedor e os dois clubes, na semifinal da Taça Rio, jogavam pela vantagem do empate nas semifinais do Estadual. O Flamengo acabou vencendo e, com isso, o Fluminense ficou com um pé fora da disputa, já que o Vasco venceu o Bangu e, caso conquistasse a Taça Rio, venceria o Tricolor.

Flamengo e Vasco se enfrentam na final da Taça Rio. A vitória do Vasco seria a melhor solução para ambos, já que eliminaria o Fluminense, levaria o Vasco direto para a final do Estadual e o Flamengo enfrentaria o Bangu, em vez do Fluminense, na semifinal única do Estadual.

O Vasco abre a contagem e tudo caminha para o desfecho que satisfaria a todos, menos ao Fluminense, mas Arrascaeta, o mesmo que entregou a rapadura ao Fluminense na semifinal da Taça Guanabara, marca o gol de empate aos 48 minutos do segundo tempo, levando a decisão para os pênaltis. Os jogadores do Vasco erram tudo que podem, o Flamengo vence e coloca o Fluminense na semifinal.

Não tentem entender, porque é o campeonato da FERJ. Apenas comprem seus ingressos para o Fla-Flu, porque há sérias suspeitas de que os Deuses estão agindo.

Saudações Tricolores!

Panorama Tricolor

@PanoramaTri

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