Amigos, amigas, a maior vitória na noite de ontem foi da arquibancada. A começar pelo excelente público. Mais de 35 mil fanáticos estiveram no Maracanã para presenciar mais uma bela atuação do Fluminense de Fernando Diniz.

Sim, mais uma, porque belas exibições não faltam na trajetória desse Fluminense mágico, cuja qualidade é conspurcada pelos resultados insistentemente negativos no Campeonato Brasileiro.

Aliás, falando em resultados, não posso deixar de mencionar uma das mais grandiosas exibições da temporada, no primeiro jogo com o Cruzeiro pela Copa do Brasil. O adversário, com um único chute a gol e falha de Rodolfo, por pouco não saiu com vitória de 1 a 0. Houvesse o resultado daquela partida representado o que foi a partida, estaríamos hoje disputando as semifinais da competição.

Não bastasse o show no campo e na arquibancada, esta última celebrou com um desfecho memorável a grande vitória tricolor, gritando, em uníssono, o nome de Fernando Diniz. Mostrou a torcida do Fluminense que não faz coro com as trombetas do fim do mundo que povoam as redes sociais tentando induzir a opinião dos incautos.

Muitos falavam da ameaça que representaria uma vitória do Fluminense sobre o Peñarol, que assim Diniz não seria demitido. Como faziam com Abad, são capazes de torcer contra o próprio clube para fazer valer sabe-se lá que interesses.

Aliás, espero que a atual gestão não enfrente o mesmo tipo de campanha, não por ela, em si, mas pelo Fluminense, que só sai perdendo com isso. É só ver que após a eleição parece que tudo ficou uma maravilha no clube, exceto pela herança do passado, claro. Foi o suficiente para a torcida virar a chave e resolver apoiar o clube. Espero que isso se traduza em um movimento de adesão em massa aos planos de sócio.

Espero, também, que Diniz ganhe um contrato vitalício nos próximos dias, assim como Daniel. Que isso sirva como mote para nossas empreitadas comerciais rumo aos investidores, pois o Fluminense, com Diniz, é uma grife, uma proposta de valor exclusiva e irresistível.

O Peñarol foi valente, mas repetiu o erro de tentar desarmar o Fluminense lá na frente. O Fluminense, por sua vez, não só envolveu a marcação uruguaia, como encontrou soluções para verticalizar o jogo. Em duas ocasiões, Pedro abriu pela direita para receber passes longos. Nos dois lances, o Fluminense foi na cara do goleiro. No segundo, Yony mandou para as redes após passe de letra do craque, um dos mais belos gols da temporada.

Aliás, foram três belos gols, de jogadas construídas. Julião balançou na frente do marcador no primeiro e cruzou na medida para uma cabeçada estilosa de Marcos Paulo. No terceiro, o passe de Ganso para Caio Henrique foi de tirar o chapéu.

Espero que uma grande plateia esteja no Maracanã sábado, pois é um jogo vital para espantarmos de vez o baixo astral que ronda as Laranjeiras. Se o Fluminense repetir as atuações das duas partidas com o Peñarol sempre, é só amarrar o pessoal do VAR nas cadeiras ou jogar com a camisa do Flamengo, que vai ser só alegria.

Correta a decisão de escalar Julião na direita. Marcos Paulo não é surpresa alguma. Julião, sim. Não esperava mais ver esse jogador realizar seu grande potencial técnico no Fluminense. É uma adorável surpresa.

Nenê é reserva de Marcos Paulo, Nem de Yony González. Demérito algum nisso. Ao contrário, são peças de reposição de alta qualidade, como é João Pedro com relação a Pedro. Só não podemos esquecer que ainda temos problemas no elenco. Diniz terá que definir quem são as peças de reposição para o triângulo mágico. Continuo insistindo em que o Fluminense deveria investir todas as suas energias na contratação de um lateral esquerdo de bom nível para substituir Caio Henrique, que seria a peça ideal para repor perdas no triângulo mágico, de Caio a Ganso.

É bem verdade que temos o Miguel Silveira e até pode-se pensar em recuar o Nenê. Mas eu queria mesmo é saber o que fazem Léo Artur e Guilherme no Fluminense. Ainda aposto muito que Léo Artur seja essa peça de reposição, porque não acredito que o cara tenha desaprendido, ainda mais treinando no time do Diniz.

No mais,

Saudações Tricolores!

Panorama Tricolor

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