E tem os que acham que futebol é apenas um grupo de pessoas correndo atrás de uma bola…
Dia 25 de junho de 2015, quinta-feira passada, decorridos exatos 20 anos do sensacional gol de barriga de Renato Gaúcho – e vinte anos que temos um belo motivo para tirarmos sarro da molambada, embora eles sempre arrumem um novo para serem zoados.
Brincadeiras à parte, dia de peso e excelentes recordações. Dia em que o número 7 ganha um brilho todo especial. Tenho certeza que se tornou o número da sorte de grande parte da torcida.
Muitos se recordam dos jogos épicos de 2008 e a beira do abismo de 2009, mas não é hoje o misto de emoção que o Fluminense nos proporciona.
Alegrias que recordamos e fazemos questão de contar até hoje com cada detalhe e das tristezas que certamente gostaríamos de esquecer, embora saibamos o quão fortes nos tornamos graças a elas.
Assim como é na vida. Engraçado como ela pode ser cruzar com a “vida” do clube que você tanto ama. O número 7 é um número dos tantos números e camisas que nos remete às melhores lembranças.
Talvez seja o número que resuma a época em que descobri que as três cores corriam pelas veias. O 7 é especial por ter sido o número da primeira camisa que ganhei, especial por ser do Fluminense, especial por ter sido dada pelo meu pai, que tanto me ensinou, que me mostrou que amar é entregar a voz, o coração e a alma e que devemos honrar os nossos amores, apoiar nos bons momentos e principalmente nos maus.
Camisa com o peso de histórias e glórias.
Obrigada Renato Gaúcho! Obrigada pelo gol, pela alegria e pela história que fez no Fluminense.
E obrigada Fluminense, pelas histórias que nos deste até hoje, as que sempre nos farão encher os olhos d’água ao contarmos aos filhos e netos. De poder levar um pouco de magia aos que não acompanharam.
Obrigada até mesmo pelas dificuldades que nos fizeram mais resistentes e pelas datas que simbolizam não só um gol, não só uma partida, mas sim um grande capítulo no livro da vida.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @isefinato
Imagem: ic/pra
UAU, PALMAS!
QUE CRÔNICA.
ST