No Rio de Janeiro, talvez um caso único: em vez de lutar pelo fortalecimento dos clubes e da competição, a Federação de Futebol utiliza recursos enrustidos para praticar o clientelismo, prejudicando filiados e favorecendo outros, sem contar o predatismo da TV.
Em voga, a nova batalha de papel: o preço dos ingressos para o já combalido e esvaziado Carioca 2015.
Claro que preços mais baratos são fundamentais, ao que este PANORAMA se alinha. Apenas não são suficientes para trazer público a jogos desinteressantes, modorrentos, com times enfraquecidos e rodadas cozinhadas até que os quatro grandes decidam o título.
A questão está no eterno clima de belicismo e ridicularização dirigidos ao Fluminense por Rubens Lopes, o sucessor de Caixa D’água apadrinhado por Castor de Andrade.
O último campeonato carioca emocionante, capaz de mobilizar as torcidas, foi em 1995.
Rubinho, como Caixa D’água, detesta o Fluminense.
Discute-se o lado da torcida, o ingresso e os times continuam à míngua.
Quem perde com isso são o futebol carioca e a torcida.
O cartola agradece.
@pauloandel