O jogo de Brasília foi movimentado. Até o gol do Equador, aos 22’1ºT, houve equilíbrio. Com a vantagem, o time sul-americano recuou e procurou os contra-ataques para matar o jogo. No entanto, logo no início do segundo tempo, a Suíça empatou e pressionou para passar à frente. A partir dos 35’2ºT, os dois times se lançaram para a vitória. O Equador teve oportunidades para marcar o segundo, mas a sua defesa falhava quando o adversário partia com velocidade. E foi assim que a Suíça virou, já nos acréscimos.

Apesar da supremacia da França, o gol só saiu no fim do primeiro tempo. Na etapa complementar, o jogo fluiu com mais facilidade sob o comando de Valbuena e Benzema. Vitória tranquila. Ainda não dá para medir o estrago que a ausência de Ribéry causou na França.

Argentina 2 x 1 Bósnia
Irã 0 x 0 Nigéria

Quem imaginava um jogo fácil para os argentinos se enganou. A Argentina deu a sorte de ganhar um gol logo no começo. A Bósnia é da escola iugoslava, portanto, sabe tocar a bola. Assim, em vários momentos do jogo, envolveu o meio-campo adversário. Messi, que fazia uma partida muito discreta, fez uma de suas arrancadas típicas e ampliou. A Bósnia continuava tentando, mas Mascherano dificultava a chegada ao gol de Romero. No fim do jogo, o time europeu diminuiu. Um empate não seria injusto. Os Hermanos terão duas babas pela frente.

Irã e Nigéria? Vixe. Pula esse. Triste.

Grupo G
Alemanha 4 x 0 Portugal
Gana 1 x 2 EUA

Um passeio alemão. Na realidade, foi um jogo de um só tempo. O primeiro. Foram quarenta e cinco minutos em que a Alemanha passou por cima de Portugal. Thomas Müller e Mario Götze deram um show. É fortíssima candidata ao título, senão, a principal. O que chamou a atenção, também, foi a passividade do time de Cristiano Ronaldo. Em momento algum esboçou reação. Além do recorrente destempero de Pepe, as contusões de Hugo Almeida e de Fábio Coentrão contribuíram para quebrar de vez Portugal.

Corre-se sério risco de os EUA eliminarem Portugal já na próxima rodada. O time americano é mediano. Gana, idem. O jogo foi bem movimentado, mas serão meros coadjuvantes, mesmo que avancem às oitavas.

Grupo H
Bélgica 2 x 1 Argélia

Não basta ter qualidade técnica, é preciso, também, ter vontade de ganhar, mesmo nas situações mais adversas. A Bélgica teve dificuldades para encaixar seu jogo em campo, mas sobrou paciência. Aos 20’2ºT, Leekens entrou com Fellaine com a missão de aumentar o poder ofensivo. E assim foi. 5’ depois, o jogador do ManUtd marcou o gol de empate. Dez minutos depois, Mertens, que entrou no intervalo, fez mais um e a virada estava sacramentada. Jogo difícil, mas normal para seleções que chegam numa Copa com muita expectativa, mas não têm tradição.

Grupo A
Brasil 0 x 0 México

Péssimo jogo de um time que pretende o título. A forma como o Brasil se posicionou em campo não proporcionou espaços para que Neymar e Oscar pudessem criar. A quantidade de passes errados indicava que os jogadores estavam presos na marcação mexicana. Faltou visão a Felipão, ou coragem, para mexer em algumas peças nulas: Daniel Alves, Paulinho, Ramires. Talvez, William fosse o nome ideal para incomodar o México. Há que se destacar a bela partida de Thiago Silva.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Revisão preliminar: Rosa Jácome

Foto: panoramaesportivope.com.br