Como é sabido, sou ainda novo aqui no grupo de colunistas do querido site PANORAMA TRICOLOR; como calouro, não pretendo chegar e já me sentar à janela. Fico aqui, normalmente no lugar que sobra uma vaguinha ou outra, e por isso mesmo, em meus textos, procuro lançar mais um olhar romântico do que analítico sobre nosso amado Fluminense e suas batalhas pelos gramados desse mundo.
Tenho aqui lido e estudado as analises táticas e técnicas que os craques do Panorama desfilam em suas colunas. Confesso que não me sinto tão gabaritado como os demais para tal feito, mas aprendi com meu pai que não devemos temer ou evitar os desafios, e por esse motivo, cheguei aqui convicto de que hoje finalmente eu faria um texto analisando os dois últimos jogos do Fluminense. Acho que tal coragem me veio após a humilhante derrota de quarta feira, da qual fui espectador nas desconfortáveis arquibancadas do Engenhão.
Humilhante não pelo placar de 3×0, mas pela forma como ocorreu. Time sem garra, sem sangue e sem nenhuma inspiração. Talvez o pior jogo que assisti do Fluminense nos últimos anos. O Time foi um arremedo, um rascunho muito mal desenhado. Nada deu certo, a começar por nosso comandante Abel que errou na escalação do time principal e do banco de reservas. Tudo errado, noite para esquecer. Ponto, minha analise de Quarta feira termina aqui para que eu não volte a ficar aborrecido com o que vi. É passado, que sirva de lição e aprendizado.
Confesso aqui que não tive coragem de encarar os 50 graus de Moça Bonita em Bangu, local que me é muito familiar, pois já relatei aqui, ter saído de lá no ano de 1981. Sentei-me diante da televisão para acompanhar nosso time misto, que enfrentaria o “temido” Madureira e, em paralelo, acompanhar o jogo entre Botafogo e Boa Vista. Como bom tricolor, tinha consciência de que, o resultado desse jogo poderia ser muito importante para nossas aspirações Guanabarenses.
E assim se desenhou o roteiro de terror e suspense. Em quinze minutos o Boavista vencia por 2×0 e nós por 1×0. Tudo parecia sob controle, mas não, com o Fluminense nada nunca é óbvio. Nada é cartesiano. Não seguimos a lógica ou os padrões.
Os resultados finais todos vocês já sabem, e fiquei eu ali, mais 3 minutos após o fim do jogo em Moça Bonita, torcendo pelo fim do jogo do Engenhão.
Roendo as unhas e com coração na mão, pois o Botafogo era presa fácil, e o Boavista só não fez o terceiro porque esbarrou na sua própria incompetência em aproveitar as diversas oportunidades que teve frente a frente com o goleiro Jefferson.
Desliguei a televisão após o apito final, coloquei duas pedras de gelo e meia dose de Logan e fui para a varanda refrescar a mente e relaxar. Olhando a mata e o belo entardecer que o belo dia de verão proporcionou ontem, refleti e um alento me veio acalmar a alma.
Com o Fluminense é assim, Nunca confirmamos o favoritismo, não vencemos jogos supostamente fáceis, não disparamos com frequência, goleadas homéricas. Somos o time do Coração Valente, diria mais, dos que tem coração forte. Não é fácil ser tricolor, mas apesar de tudo é muito bom, experiência que só nos da família Tricolor, do time de guerreiros sabemos o que representa.
É assim, sem favoritismo, sem shows e sem moleza que construímos nossa história de vitórias e glórias. E que assim seja para todo o sempre. Amém!
Saudações Tricolores
Lennon Pereira
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: agência O Globo/ Alexandre Cassiano
Contato: Vitor Franklin
Parabéns uma vez mais, análise consciente sobre as duas últimas partidas, não nos deixando esquecer que, para o nosso Flu, quando a situação transparece dificuldades, acordamos para a vida e erguemos a fronte para o caminho vitorioso. Que assim seja!
Aê John Lennon! Não lance um olhar romântico sobre o Abel Braga porque ele vai ficar no cio. 😛
hahahahaha!! Ok, ok, vou me cuidar!!! abraços
Lennon ótima dissertação, está à altura dos demais blogueiros aqui do Panorama!
JOGOS DO FLUZÃO, COM CERTEZA É TESTE PRA CARDÍACOS, MAS ESTAMOS ACOSTUMADOS ASSIM, REALMENTE, É BOM DEMAIS DESSA FORMA
ST4….iremos nos recuperar na Liberta
abcs
Valeu Demais Renard! Muito obrigado e ST Cardicos