Os gaúchos têm lá suas manias (ou costumes, sei lá…). Uma delas é o “gauchês”, uma linguagem quase própria. Ri muito quando li na internet, não lembro mais em qual página, a seguinte frase: “os gaúchos inventam as palavras deles e acham que o Brasil todo vai entender”. Pois bem, não estou aqui pregando uma guerra entre regionalismos. Conheço e sou amigo de muitos gaúchos que são pessoas sensacionais. Porém, na hora do futebol, existem poucos que conseguem ser mais chatos.
Na hora da pelada, quem é que aparece de uniforme completo? Quem é o primeiro a reclamar de alguma coisa? Quem é o primeiro a dividir uma bola com força? E quem vai berrar mais alto se fizer o gol? Quem vai apelar primeiro na discussão sobre a rodada? Aposto que você tem a resposta aí. Os gaúchos – e por observação, posso dizer que em geral, os gremistas – têm uma necessidade de autoafirmação que você não vê em nenhum outro lugar. Essa frase “não tá morto quem peleia” é um exemplo disso. Eles realmente acham que são os únicos que lutam, que são os únicos que resistem, que são os únicos que se esforçam, não desistem e devem ser temidos. Na cabeça deles essa é a realidade.
Realmente não podemos negar que o Grêmio é um time de garra. Mas hoje é o dia que enfrentarão os guerreiros. Se jogarem, jogaremos melhor. Se baterem, bateremos mais forte. Ou seja, venham eles para futebol ou para “peleia”, voltarão derrotados da mesma forma. É bom que estejam preparados para uma pequena lição de humildade.
Os pecados do “Pofessô”
No geral, eu acho o Luxemburgo um bom técnico. Definitivamente ele é um cara que entende de futebol e se não fosse assim não teria chegado um dia ao Real Madrid. Porém ele tem a carne fraca e gosta de cair em pecado (nem estou falando do fatídico caso da manicure). É ambicioso demais e chega ao mau-caratismo quando faz clubes contratarem atletas que ele tem parte do passe ou que são seus parentes. Esse seu defeito chegou ao auge quando ele esteve na Seleção e convocava tais jogadores.
Quarta-feira passada, o Grêmio conheceu outro pecado dele: a soberba. Como eu já comentei aqui no Panorama, o Luxa simplesmente pensou que o Huachipato era galinha morta (sem trocadilho entre as aves) e que poderia usar o jogo pra preparar seu time com os novos comandados para nos enfrentar hoje.
Agora o Grêmio que tem que vir pra ganhar. Essa fase de grupos da Libertadores pode enganar os desavisados, mas não existe tempo de recuperação. É vencer em casa e tentar pelo menos empatar fora.
Pra deixar a situação gremista mais desesperadora é quase certo que eles terão que enfrentar o Fluminense 2013 completo, top de linha, força total. Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean; Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Se esse é o time que levantará a taça na final, eu não posso dizer com certeza. Mas é o que eu espero. É o que eu sinto que vai acontecer. E sei que vocês também.
Na “peleia” eu fico com os guerreiros. Pior para o Grêmio.
ST!
Nos acréscimos:
– A propósito, por que diabos eles falam “peleia” e não peleja?
– As contratações gremistas foram boas, mas aquele André Santos sempre foi um engodo do futebol. Perguntem aos torcedores do Arsenal.
– O que você faz, além de sucesso?
Rodrigo César, o Rods
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @Rods_C
Imagem: Edu Andrade / Gazeta Press
Contato: Vítor “tranzão” Franklin
9 Comments
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Os gremistas tem muita tradição em… Deixa pra lá, Jennifer, afinal você é uma donzela e minha parente! Rsrsrs
Eu vi num programa nem lembro qual , a tv hoje só em esporte pq adoro ouvir falar do meu fluzão, uns gremistas dizendo absurdos que o fluminense não tem tradição, pior pra eles que além de fanáticos são desenformados … FLUMINENSE EU TE AMO !!
”Edim Walking Dead é a nossa fortaleza, o nosso bastião, o nosso ponto de referência”. Interpretando a frase no idioma abelobraguiano à luz da ciência futebolística: Vamos atuar com menos um jogador e o Barcelonalegremio com doze. 😛
”Edim Walking Dead é a nossa fortaleza, o nosso bastião, o nosso ponto de referência”. Traduzindo livremente do idioma abelobraguiano: Vamos tomar na olh#ta. 😛
”Edim Walking Dead é a nossa fortaleza, o nosso bastião, o nosso ponto de referência”. Traduzindo literalmente do idioma abelobraguiano: Estamos irremediavelmente f# didos dos nervos. 😛
Gaúchos adoram abrir a braguilha dos outros para peleiar. 😛
flamenguistas e, principalmente, botafoguenses são muito piores.
As bichas querem se separar do Brasil! Que se separem! Vão viver de que?
hehehehe,
Dois gaúchos medindo cerca nos rincões dos pampas, o da frente trupica no que o de trás replica:
– Bah tchê! Doeu?
– Não, dou eu, que já estou deitado…
ST4