Nesta quinta foi realizado o sorteio dos grupos da primeira Copa do Mundo de Clubes que acontecerá em junho de 2025 nos Estados Unidos. O Fluminense caiu no grupo com Borussia Dortmund, Ulsan da Coreia do Sul e Mamelodi Sundowns da África do Sul.
O sorteio foi positivo para nós e, com um time minimamente competente, teremos condições de nos classificar para as oitavas de final e cruzarmos com River Plate ou Inter de Milão.
Se o pior acontecer amanhã e o Fluminense for rebaixado, seremos sem dúvida alguma alvo de chacota internacional. Seríamos o único time do torneio que não joga a série principal do seu país e teríamos muita dificuldade em formar um time competitivo, com um risco imenso de passarmos vexame nesse torneio.
O atual presidente do Fluminense poderá fazer parte da infame lista dos presidentes que levaram nosso time ao rebaixamento. A diferença seria que diferentemente do estado falimentar do clube nos anos 1990, o Fluminense a partir de 2023 teve acesso a receitas multimilionárias oriundas das premiações de torneios, vendas de jogadores e de um aumento expressivo na quantidade de sócios torcedores.
Independentemente do resultado da próxima rodada, podemos avaliar a gestão do atual presidente como catastrófica. Se o Fluminense fosse uma empresa, haveria um total saneamento dos responsáveis por este fracasso. De forma surpreendente, o incompentente presidente parece negociar ser CEO da futura SAF. Logo ele que não consegue administrar o clube, apesar de estar envolvido em diversas administrações há décadas.
Para a próxima temporada tudo precisa ser revisto: Diretoria, Comissão Técnica e elenco de jogadores. Não podemos acreditar que as cabeças que dirigem o futebol do Fluminense serão capazes de fazer algo diferente. Há no departamento de futebol uma mentalidade antiquada, com crenças e preconceitos dos anos 1980, tempo de Caixa D’Água e Eurico Miranda.
Precisamos arejar o futebol do clube com novas pessoas e novas crenças. Precisamos acabar com a vassalagem com empresários, que influenciam até nas escalações do time. Precisamos de um técnico que traga coisas novas e eu adoraria ver um técnico estrangeiro no Fluminense.
O problema é não acreditar que o atual presidente seja capaz de fazer as mudanças necessárias. Seria melhor para o Fluminense que ele simplesmente renunciasse ao final da temporada.
Mário, você não é maior que o Fluminense. Se você nutre algum respeito ao clube, saia.