Chegou a batalha final.

Tudo que não queríamos, mas que aconteceu por tanta incompetência acumulada.

No cenário trágico que se desenhou, nosso único handicap é enfrentar um adversário teoricamente desmotivado pela perda do título: o Palmeiras sabe que sua grande chance foi liquidada contra o Botafogo e, honestamente, quem em sã consciência acha que o São Paulo irá lutar para que o próprio Palmeiras iguale seu tricampeonato nos pontos corridos?

Agora, mesmo desmotivado, o Palmeiras pode vencer o Fluminense com um pé nas costas. E, por incrível que pareça, pode perder também – aconteceu no turno.

Apesar de tudo, o Fluminense só depende de si. Um ponto, um gol, 1 a 0 qualquer ou a morte. Se vale a história, o Flu jamais caiu quando dependeu exclusivamente de suas forças.

A grande zebra desta rodada foi o Bragantino bater o Athletico dentro da Arena. Agora o Braga recebe o Criciúma rebaixado.

No outro jogo, o Atlético Mineiro recebe o Athletico num jogo de pegar fogo. Pode acontecer qualquer coisa, mas o time paranaense está em queda livre.

As próximas 56 horas vão ser um teste cardiológico.

Agora é orar, parafraseando Willian O Bigode. Vamos ver no que dá. Estão rolando os dados.

Depois do campeonato, a gente volta a falar dessa gestão buzunta e de seus exóticos apoiadores, feito o Capitão Sutiã e outros personagens grotescos.

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“Sete dias” é meu novo livro digital. Conta exatamente sobre estes dias que estamos vivendo com o Flu. Deverá ser distribuído gratuitamente em versão digital na próxima segunda ou terça. O download gratuito estará aqui no PANORAMA.

Escritores e jornalistas de verdade não podem se limitar à fantasia onde tudo é belo e perfeito. Tem que registrar a história, custe o que custar. Ir para o front.

Os verdadeiros registros que ficarão para a posteridade não são os de encantadores de cobras ou engolidores de fogo da internet tricolor, onde a cada semana surge uma nova “maior revelação de todos os tempos”. Nem os caçadores de likes, nem os barbichinhas número 1 em fofocas.

O público sabe o que deve durar e o que deve passar.

Estamos há 14 anos nessa. Sem copiar ninguém.