O desastroso 2024 do Fluminense (por Marcelo Diniz Gomes)

Cá estou escrevendo sobre o nosso amado Fluminense e várias reminiscências afloram a minha cabeça.

Afora o planejamento esdrúxulo desse ano e todos os desmandos dessa nossa gestão atual, o Fluminense Football Club respira.

Ao mesmo tempo que notamos bajuladores de plantão que insistem em apoiar essa tosca diretriz do momento, em contrapartida muitos tricolores começam a externar suas revoltas e cobranças ao mandatário do clube.

Como nos perdemos de um ano pra cá? Imaginava que esse ano tivéssemos problemas, mas não a ponto de estarmos em uma situação de penúria, lutando com muita dificuldade para se manter na Série A.

Tudo no Fluminense hoje é muito contraditório. Um clube atual campeão da América que abdicou de jogar o Campeonato Carioca para ganhar seu único título esse ano: a Recopa Sul-americana.

Lembrando que a Recopa foi disputada no fim de fevereiro em dois jogos, contra uma equipe que não tinha feito um jogo oficial no ano.

Assim foi feito. Fomos campeões unificados da América, mas jogamos no lixo um efêmero Tricampeonato Carioca que não conquistávamos desde 1985. E nisso paralelamente fomos nos arrastando na Libertadores e também na Copa do Brasil.

Mas como no Fluminense o tosco não tem limite, surfamos por várias rodadas no Brasileirão segurando a famigerada lanterna da competição com a parcimônia da diretoria e do nosso ex-comandante Fernando Diniz.

Lutamos nas oitavas da Libertadores, mas caímos para um comum Galo em um confronto onde, se tivéssemos tido um mínimo de planejamento, teríamos passado.

Na Copa do Brasil fomos humilhados pelo modestíssimo Juventude do “severino” treinador Jair Ventura, que conseguiu dar um nó tático no limitado Mano Menezes, atual treinador do nosso tricolor.

O que nos sobrou?

A agonia, a aflição e a incerteza.

Alguém hoje crava com convicção que não iremos cair?

Alguém tem certeza que o Fluminense vencerá seus confrontos em casa daqui pra frente?

Os mais sábios já perceberam que provavelmente não iremos cair, mais por inoperância alheia do fruto das nossas próprias forças.

Temos uma diretoria incapaz, um técnico limitado, um elenco desgastado e pálido.

Nossa própria torcida está desgastada também.

A sorte deles é o nosso amor e a nossa paixão se mantém intactos, apesar deles…