Em jogo atrasado e remarcado da décima sétima rodada, um bom e velho encontro entre o Tricolor e o Furacão, confronto sempre encardido, oferecendo sustos de lado a lado.
As duas equipes mais preocupadas em negar espaços do que criá-los. Enquanto o Fluminense esbanjava sua usual posse de bola infrutífera, o rubro-negro paranaense buscava bater a carteira tricolor e avançar em contragolpes.
Os lances mais perigosos do primeiro tempo aconteceram já no final, primeiro Cuello em contra-ataque finalizou e a bola tirou tinta da trave defendida por Fábio, depois o Flu chegou, mas o goleiro Mycael fez belíssima defesa.
O jogo animou no final, Arias, já nos acréscimos, obrigou o goleiro atleticano a realizar mais uma boa defesa para evitar o gol tricolor.
As duas equipes evidenciaram o medo que estavam de levar o primeiro gol, pareciam de bem com o zero no placar, um ponto na tabela e pouco esforço.
As equipes voltaram do intervalo com as mesmas figurinhas, esquisito, parecia combinado de time da parte alta da cidade vs time da parte baixa ou quaisquer eufemismos.
Martinelli driblou quatro marcadores dentro da área e quase fez um golaço, no rebote, Lima impedido empurrou para as redes, mas não valeu.
Keno entrou no lugar de Bernal, depois Cano em Kauã e Marcelo no lugar do Lima, abrindo de vez a equipe e sinalizando querer buscar a todo custo o gol.
O Athletico aos poucos foi se soltando e obrigou Fábio, todo trabalhado no outubro rosa, a fazer duas defesas difíceis, garantindo o bicho para o time.
O Fluminense, depois que se aprumou com a formação transformer, conseguiu oprimir e abafar o furacão em seu nascedouro, até que Diogo cruzou pelo alto, Samuel cabeceou a bola resvalou em Cano, pelo peito, pescoço, queixo e caminhou para o gol, fazendo as pazes com as redes, abrindo o placar para o Fluzão.
Por fim, Mano voltou a por em campo seu chegado, Victor Hugo, o possível fenômeno dos nanicos paranaenses e Ignácio, que volta aos gramados após período afastado por lesão.
Vitória iluminada, coloca o Fluminense em décimo primeiro lugar, distanciando visualmente a equipe da beira do caos, como diria Ney Franco, icônico treinador.
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FLUMINENSE 1 x 0 ATHLETICO
Campeonato Brasileiro – 17ª Rodada (jogo adiado)
Maracanã – Rio de Janeiro-RJ
Terça-feira, 22/10/2024 – 19:30h (Brasília)
Renda: R$ 1.350.621,50
Público: 39.465 pessoas presentes
Arbitragem: Bráulio da Silva Machado (Árbitro). Alex dos Santos e Thiaggo Americano Labes (Assistentes). Deborah Beatriz Ferreira da Silva (Quarto Árbitro). Igor Junio Benevenuto de Oliveira (VAR)
Cartões Amarelos: Samuel Xavier 13’, Jhon Arias 53’ (FLUMINENSE); Kaique Rocha 6’, Fernando 15’, Nikão 26’, Mycael 71’ (ATHLETICO-PR)
Gols: Germán Cano 80’ (FLUMINENSE)
FLUMINENSE: 1-Fábio; 2-Samuel Xavier, 26-Manoel (4-Ignácio 87’), 29-Thiago Santos e 6-Diogo Barbosa; 5-Facundo Bernal (11-Keno 57’), 8-Martinelli, 21-Jhon Arias, 45-Lima (12-Marcelo 69’) e 10-Ganso© (20-Victor Hugo 87’); 19-Kauã Elias (14-Germán Cano 69’). Téc.: Mano Menezes. 4-2-3-1
ATHLETICO (PR): 41-Mycael; 4-Kaique Rocha, 44-Thiago Heleno© e 45-Lucas Belezi (9-Gonzalo Mastriani 86’); 22-Madson, 26-Erick, 23-Felipinho (3-Gabriel 78’) e 6-Fernando; 28- Tomás Cuello (10-Bruno Zapelli 71’) e 11-Nikão (8-Bruno Praxedes 78’); 92-Pablo (90-Emerson 71’). Téc.: Lucho González. 3-4-2-1