Amigos, amigas, aconteceu o que era mais ou menos esperado. Mais uma vitória do Prêmio Nobel do Esporte, agora diante do bom time do São Paulo, que não se fartou de nos dar trabalho.
A primeira fase do jogo deste domingo foi nitidamente de tentativa do Fluminense de dominar o adversário, impondo forte marcação em todas as fases do jogo, desde a saída de bola são paulina.
Apesar disso, a postura defensiva adversária era quase que impecável, de modo que a bola pouco ultrapassava a linha central, mas, ao contrário do que gostaríamos, em nada resultavam nossas ações.
Contribuía para isso Kauã Elias, que errava todas as decisões e manobras quando o Fluminense vencia as sólidas linhas adversárias, mas o futebol é cheio de nuances.
Tinha sido do São Paulo, até então, a melhor oportunidade do jogo, em manobra ofensiva rara pela esquerda, que culminou na bola triscando a trave de Fábio, embora o Fluminense fosse melhor no jogo.
Depois de uma disputa, entre muitas, entre Thiago Santos e Calleri, o Fluminense reiniciou o jogo, Marcelo tocou em profundidade para Ganso, que deu passe de letra para o centroavante tricolor. No um contra um, se livrou do marcador e mandou a bola no ângulo esquerdo do goleiro paulista, abrindo a contagem, se redimindo com créditos e dividendos dos erros anteriores.
Com o gol, foi o Fluminense que se agigantou. Arias, que andava escondido pela marcação são paulina, começou a aparecer, assim como as oportunidades de ampliar o placar. Numa delas, Serna carimbou o defensor, para sorte do São Paulo.
O segundo tempo não foi tão favorável. O bom time do São Paulo conseguiu controlar as ações e ficou rondando nossa área durante uns bons 30 minutos, ainda que sem provocar maiores transtornos.
Mano tirou Kauã e Marcelo, colocando Lima e Guga, para tentar recobrar o domínio do meio de campo. Não foi ainda a solução definitiva, mas conseguimos voltar a competir pela intermediária.
Foi o que acabou nos levando ao segundo gol. Keno, que entrara já nos 15 minutos finais, recebeu livre na área, deu um corte para fora e liquidou a fatura, com uma certa ajuda do goleirão adversário.
Problema deles!
Nossa vitória foi merecida, Bernal, substituindo André, foi muito bem e o Fluminense apresentou suas armas para alcançar seus objetivos na temporada: oitavo lutar no Brasileiro e o título da Libertadores.
O mais importante é poder olhar para o jogo e ver que esses objetivos são possíveis. Até porque, depois da geração recente de receitas com as transferências de André e Alexsander, pelo menos pelos meus cálculos, podemos terminar o ano no azul com a conquista do Bi.
O Fluminense reafirmou neste domingo, mesmo com as perdas recentes de atletas muito importantes, que não tem nada a ver com a briga contra o rebaixamento. É time, hoje, de G-4 ou G-6. Toda a nossa energia deve se voltar para a conquista do bi da Libertadores e, quem sabe, do bi mundial.
Saudações Tricolores e Todo Poder ao Pó-de-Arroz!