Luta contra a lanterna no Brasileirão (por Manoel Stone)

NUNCA FOMOS TÃO TRICOLORES

Mais uma vez, agora já em 19° lugar na tabela, depois de promessas de reformulação do time e todas as mentiras que ouvimos, tudo continuou como dantes: sangue novo igual a zero, repetição da escalação de um time de velhos, misto de ex-jogadores com outros que já estão na verdade aposentados mas continuam a fingir que trabalham como atletas do futebol no Fluminense.

Não culpo os contatados para o elenco, eles foram procurados e aceitaram, afinal quem em fim de carreira iria rejeitar uma proposta polpuda para estar em um clube tradicional, com disputas importante e onde não ocorrem cobranças por desempenho?

A total culpa recai em quem os contatou e quem os considera como úteis. Prova disso é que ou estão no time ou no banco e sempre são colocados no time nas substituições quase fixas que são feitas, independente de quem esteja do outro lado ou como esse adversário desempenha seu jogo.

Nosso treinador quer forçosamente colocar o modo dele de jogar e nem pensa que isso possa não ser adequado àquele jogo, é o típico caso onde cabe a famosa pergunta depois da palestra do treinador: “Professor, o senhor já combinou com o adversário?”.

Bom! O caso é que estamos atolados no brejo e com os mesmos métodos não há como sairmos do atoleiro, pois fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é de uma imbecilidade brutal. Pra sairmos, teríamos que tomar medidas drásticas na definição dos jogadores a serem usados, mudar a sistema de jogo, colocar no campo jogadores com condições de pelo menos igualar “na correria” e deixar a técnica decidir o jogo.

Se continuarmos no slow motion de costume, a vaca irá se afundando cada vez mais até afundar de vez. O grande problema é que falta alguém com “aquilo roxo” e afaste os inúteis, mas os inúteis mesmo, e monte um elenco apenas com quem tenha condições de entrar em campo e produzir.

A possibilidade de coisas assim acontecerem é utópica, pois a política vigente é usar os jogadores contratados pela direção do clubem Não existe essa de “O Diniz pediu”, o correto é o Diniz “aceitou” ache certo ou não tem que aceitar e esse é o preço que paga pela contratação em 2022.

Dito isso, ou o Diniz se rebela e escala quem realmente merece, aproveita os jovens da base e banca isso ou vai poupá-lo, ou vai cair na conta dele tudo de ruim que venha a acontecer. Pelo visto até o momento não é nada promissor, e a cada dia que passa um futuro sombrio cresce em nosso caminho.

A hora de mudar tudo é essa. Ou muda ou vai espernear no cadafalso de um rebaixamento cada vez mais possível.