Amigos, amigas, não sei se é o momento para arrancar todos os fios de cabelo da cabeça, mas, no mínimo, é preciso ligar o alerta vermelho, indicando nível máximo de risco.
Se o Fluminense continuar no caminho presente, receio que terminaremos o ano brigando contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Há quem diga que o Fluminense precisa superar o ano de 2023, porque parece que não voltou das férias até agora. Eu penso diferente. O time do Fluminense está em declínio técnico e tático desde há pouco menos de um ano.
O Fluminense jogou futebol magistral em 2022 e no primeiro quadrimestre de 2023. Desde então, a conquista da Libertadores, que comemoro até agora, ludibriou os sentidos da maioria dos torcedores e da crônica esportiva.
Eu estou há um ano apontando o risco decorrente da política praticada no departamento de futebol do Fluminense.
Estamos com um elenco cheio de veteranos, que está um ano mais velho. Perdemos um dos grandes pilares do nosso time, que é o zagueiro Nino. Vendemos Daniel, de 28 anos, para trazer Renato Augusto, de trinta e seis.
Atuamos ontem com sete jogadores de no mínimo 34 anos. Para piorar, perdemos o André por tempo indeterminado, outro dos pilares do time do Fluminense. Diniz é incapaz de se reinventar. Recorreu a Lima para compor, e mal, o meio de campo, enquanto Alexsander está de castigo no Rio.
Marquinhos, que parecia ser a única contratação que deu certo, entrou na rotina da previsibilidade, sem querer ser redundante. Enquanto isso, JK segue afastado e vivendo perigosamente. Rumores há de que parte do elenco não aceita sua reintegração após ter faltado ao treino do último domingo, segundo noticiam por aí.
O Fluminense está em frangalhos e muita gente talvez não tenha percebido, absolutamente convicto de que essa rota levará a temporada a outro lugar que não seja aquele a que leva a descida desgovernada de um desfiladeiro.
O melhor indicador do patamar de uma equipe é o Campeonato Brasileiro. O Fluminense terminou o de 2023 em sétimo, contra a terceira colocação em 2022. E isso não foi por causa da Libertadores, como podem acreditar os incautos, porque em 2022 o Fluminense disputou a Copa do Brasil até as semifinais.
Eu nem vou falar do jogo contra o Corinthians, porque não há o que dizer, exceto que o que o Fluminense fez em campo foi uma indignidade.
O sonho acabou e Diniz precisa acordar para nos tirar do pesadelo que se avizinha. O Fluminense não precisa de ajustes, precisa dar um cavalo de pau. E isso é urgente, porque, se deixar para depois, pode ser tarde demais.
Saudações Tricolores!