O JOGO
Longe de qualquer brilhantismo, pelo menos o Fluminense teve um primeiro tempo muito bom e mostra que pode se recuperar. Contudo, e aqui não cabe nenhuma ofensa, nosso 2024 precisa ser testado contra times do primeiro escalão, que realmente vão brigar por grandes títulos – aí poderemos avaliar melhor o cenário.
O TREINADOR
Bastou deixar o psicodelismo de lado que a coisa melhorou. Que incrível: volantes na volância, meias no meio, laterais nas laterais. Depois, claro, não se controlou e voltou a flatular verbalmente na coletiva – e o pior, como lembrou um baluarte tricolor, é que ele disse coisas bem interessantes, mas que acabam sendo apagadas pelo próprio Febeapá. Deixa pra lá, pelo menos ganhamos.
MARTINELLI
A história desse garoto já vale um livro. Excelente jogador desde que surgiu, era perseguido por xingamentos combinados em grupos de WhatsApp. Resiliente, aguentou até ser banco de ABaiana. Foi um dos grandes nomes da Libertadores, mas mesmo assim precisou superar a aberração que era sua escalação na zaga. Mais um partidaço, com direito a gol e mostrando que é um dos melhores jogadores de meio no Brasil atual.
ANTÔNIO CARLOS
Fez uma partida desastrosa? Sim. Tem condição de ser o titular da zaga? Não. Agora, isso não é motivo para justiçamento. Foi base do clube, saiu, rodou e estava há anos no futebol estadunidense. É só o scout que falha ou o interesse corporativo passou por cima dos números? O Fluminense durante meses insistiu em sua contratação. Quem liderou esse processo de insistência? O treinador? O empresário? Antes de xingar o jogador, que tal uma reflexão?
FÁBIO
Depois de um início tíbio no clube, firmou-se em 2023 e fez uma temporada espetacular. Continua inclusive salvando o time, caso de ontem, mas tem falhado às vezes e não adianta passar pano, só que as grandes defesas têm abafado as falhas, isso sem contar os idiotas que se irritam com qualquer crítica construtiva, alegando que Fábio é perfeito, intocável e incriticável. É um senhor goleiro, sempre foi, mas isso não o torna infalível.
Fábio já está na galeria histórica do clube como campeão da Libertadores, mas tem 44 anos e o Flu deveria realmente começar a preparar um goleiro para o futuro. O nome certamente não é o de Felipe Alves, que também não deve ser demonizado, porém é um jogador de 38 anos que há muito não joga e nem foi protagonista de time algum durante a longa carreira. Seu handicap é ter sido jogador de Diniz em OITO clubes, fato que por si só já chama bastante atenção…
RAMON DIAZ
Já tem idade suficiente para respeitar a torcida do Fluminense, que não é massa de manobra alienada e sabe muito bem quando deve protestar, inclusive com a ausência.
Outrora tremendo jogador e treinador consagrado na Argentina, Ramon precisa entender que, no Brasil, ainda é um figurante. Nada fez além de lutar contra um rebaixamento.
O CRIME VASCAÍNO
O material abaixo nada tem a ver com o que se chama de provocação esportiva.
Na verdade são crimes previstos nos Códigos.
No clássico anterior, tricolores provocaram com cartazes em alusão aos tempos do Vasco na série B. Um fato, por mais chato que seja.
A réplica vascaína saiu de forma diferente, com fake news e crimes previstos em lei.
É inaceitável que o Fluminense seja associado ao movimento racista Ku Klux Klan.
Mas, quem sabe, os autores dessa canalhice não possam mudar de ideia, tal como seus antecessores esportivos?
Há cem anos, o racismo e o escravagismo ainda eram naturalizados por parte considerável da colônia portuguesa no Rio de Janeiro, mas foi justamente dela que, num passe de mágica, surgiram os libertários defensores da negritude que fundaram o Vasco.
G
Fotos: autores creditados nas mesmas.
Não sabia que a torcida do Vasco tinha feito essas acusações. E acho estranho que a grande mídia fique em silêncio. Está sendo bem seletiva. Isso não é rivalidade. De onde eles tiraram essa ideia de brincar com isso?
No tocante aos reforços, acho que podemos e devemos xingar tanto o Antônio Carlos quanto o Felipe Alves para mostrar para quem os indicou que não gostamos dessas contratações. O Victor Eudes defendeu o mesmo penalti duas vezes e era terceiro goleiro de um segundo goleiro inseguro. Na sua chance colocam um goleiro igalmente fraco, de baixa estatura e que parece que só tem como diferencial a habilidade com os pés. Eles são homens e não crianças.
Ao que se refere ao time, já que o Diniz não pensa em reaproveitar o Alexander como oipção na lateral esquerda e visto que o Marcelo é mais meia que lateral e que o Marquinho é canhoto e não deve sair do time não poderíamos atuar…