Particularmente, não gostei da nova camisa branca masculina do Fluminense simplesmente por valorizar mais um patrocinador, que é uma site de apostas e com uma aparição muito maior do que o próprio escudo tricolor.

Os passadores de pano buscam justificar com a camisa de 2009, que tinha a Unimed. Porém, essa da Betano é uma faixa horizontal muito maior, mais larga e interrompendo as faixas diagonais.

Aliás, comparar um site de apostas com a Unimed é uma infelicidade histórica. Não era um mero patrocinador de camisas, mas um grande parceiro que já estava há dez anos no Flu, nos levou a grandes vitórias e estava conosco desde o projeto de saída da terceira divisão, nosso fundo do poço.

Essa subserviência a patrocinadores de camisa, que entram com uma mixaria descaracterizando nossa marca, é algo no minimo muito estranho. Não se pode ter como patrocinador um site de apostas que paga cerca de 10 milhões por ano para o Fluminense dar o destaque que está dando em nossa camisa, em especial porque haveria uma mega ampliação desse valor após a vitória épica na Libertadores 2023.

Na prática, como ficou não parece nem ser uma camisa do Fluminense, mas sim a camisa do time da Betano.

Eu não vou comprar essa camisa, que é de propaganda do site de aposta. Ainda bem que fizeram uma camisa feminina sem a colocação compulsória do patrocinador.

Por sinal, no passado as camisas que eram vendidas em loja não vinham com o nome do patrocinador. Agora começaram a botar em modelos direto do fabricante, e é algo muito estranho diante da pequena participação desse no orçamento do Fluminense.

O destaque hiperbólico do site de apostas, sem uma devida remuneração relevante ao Fluminense, tem aquele cheiro de jabaculê.