ATENÇÃO: ESTA É UMA COLUNA DE HUMOR NON SENSE.

É decisão, meu bem! Tem que administrar.

O team está caidinho, jogando um football brochinha, era preciso fazer alguma coisa além de churrasco e pantomima de vestiário. Isso já não levanta mais ninguém. Igual a caozada de pagamento de salário…

Conversei com Jr., que é uma espécie de meu conselheiro, guarda-costas, guarda-frente e amigo. Sua opinião foi definitiva: tínhamos que abrir os caminhos do club.

Por meio de um famoso influencer unissex, marquei uma consulta com Pai Bubu Cabeludo, alguém capaz de dar tudo de si pela nossa vitória. Não venham com hipocrisias ecumênicas: o momento é grave e tem que botar o pau na mesa. Se preciso for, até bater com ele na cara dos inimigos. Abafa! Na hora em que o couro come, é o ebó que bate pênalti.

Com sobrancelhas delineadas, o crânio brilhante raspadinho e algum blush, Pai Bubu me atendeu numa consulta particular. Só não entendi porque em vez de música de atabaques, o terreiro ecoava canções de Mariah Carey e Britney Spears. Tudo bem. Primeiro fez um jogo de búzios e depois recebeu a entidade Maria Twitter. Foi um verdadeiro fuzuê, mas pelo club vale tudo. Disse Maria o mesmo que os búzios: o club foi amarrado num ebó encomendado por Lady Miss Kler, veterana travesti enrustida que vive nas imediações de Maracanan. Para desfazer o mal, só no contra ataque.

MT disse que o trabalho era soltar uma franga viva mancando na rua a cada oito horas de quinta até a hora do match decisivo em Maracanan. E uma hora antes do jogo, terei que arriar um despacho de urubu na estátua do Bellini. Que fase! Meus sais! E onde conseguir nove frangas vivas mancando? Me perdi completamente, mas ainda bem que Jr. é uma pessoa em minha vida. Com a serenidade de sempre, ele disse: “Venerável Conde, fique tranquilo: só na internet do club o senhor encontra cem frangas com facilidade, todas cheias de seguidores por trás”. Vamos à luta.

Tenho fé no ebó. Se tudo der certo e o Fluminense se classificar, farei com que o club conceda a Pai Bubu Cabeludo o título de Maior Homem Tricolor do século XXI. Ok, exagerei: maior pessoa, vai! Meu cloridrato de potássio. Abalou Bangu, surucucu, Boaçu e Pai Bubu. Cruzes.