Fluminense 0 x 0 Vasco (por Marcelo Savioli)

Amigos, amigas, Fluminense e Vasco protagonizaram uma verdadeira reunião de condomínio na noite de hoje. Daquela que todo mundo fala e não se chega a conclusão nenhuma. Um atentado à produtividade e ao espetáculo, que não existiu.

O Fluminense teve breves momentos do seu melhor repertório, particularmente, no terço final do primeiro tempo e no começo do segundo. De resto, uma palestra interminável, com distribuição farta de cartões e pouco futebol, em que as equipes se equivaleram em tudo, no bom e, principalmente, no mau sentido.

Depois de quatro dias de carnaval e da verdadeira apoteose na Sapucaí, com uma sucessão de desfiles marcantes, Fluminense e Vasco se superaram, com a ajuda da chuva no segundo tempo, em reproduzir a máxima de que é “para tudo se acabar na quarta-feira”.

Acabaram com nossa paciência, com nosso bom humor e, exceto por aqueles que torcem para a Viradouro, com nossa felicidade. A boa impressão deixada pelo Fluminense nas primeiras rodadas já não é capaz de alimentar nossas melhores expectativas. O time apresenta os mesmos defeitos do ano passado. Sem Keno, lesionado, a entrada de Renato Augusto não produziu bom efeito. Foi peça apagada em campo.

Não é concebível que, com o atual elenco, não sejamos capazes de ser superiores a um adversário que ainda está tentando juntar os cacos de duas décadas de fracassos e humilhações, mas que foi capaz de igualar o duelo com intensidade e organização tática.

Temos elenco suficiente para colocar em campo um time melhor do que esse, que há muito não nos entrega grandes espetáculos, apesar do ano de 2023 magnífico em termos de resultados. O que não pode servir de suporte e justificativa para a reprodução dos erros.

No mais, continuamos precisando de uma visão mais jovem, intensa e produtiva desse time do Fluminense. Exceto sejamos objeto de alguma experiência científica, porque a lógica se nega a apoiar as decisões da comissão técnica. O título da Libertadores, obtido a duras penas, não pode servir de escora para a repetição dos erros.

Boas atuações de Thiago Santos e André. Foi o que se salvou, com alguns momentos de Arias, Ganso e Martinelli. Muito pouco para o que se espera de um elenco com tanto investimento e capaz de produzir tão grande expectativa.

Saudações Tricolores!

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Parabéns à Viradouro pela merecida vitória, assim como às escolas que fecharam no grupo das campeões. Pelo que vi, li e ouvi, as escolhas foram acertadas. Porém, mais uma vez, tenho que chamar atenção para a vergonhosa esculhambação da Porto da Pedra, assim como aconteceu com o Império no ano passado. Quem viu o desfile, sabe o que aconteceu, que o rebaixamento era uma possibilidade real, mas o conjunto de notas aponta para uma má vontade inacreditável com a primeira escola a desfilar. Má vontade e desrespeito.

1 Comments

  1. Há técnicos que acertam o time com eventuais contusões de jogadores, como é o caso de Abel. No caso de Diniz parece que quando perde um jogador, que fazer experiências e pelo que vejo assumiu um compromisso de ter que colocar o Renato Augusto e, ao mesmo tempo, não que magoar o Ganso.
    Será que não podia ter colocado o Isaac que se destacou nos primeiros jogos? Será que não era o momento de usar o Lima, o décimo segundo jogador, por quem não nutro muita simpatia?
    Cano estava muito mal no primeiro tempo. Poderia ter sido substituído por Lelê, já que João Neto deve estar nas últimas posições para o ataque e parece que vai até ser emprestado. O que nos trouxe a posição de destaque foi o Diniz, mas as suas convicções vão tolher a capacidade do time de crescer e alçar outras conquistas. A diferença para o Vasco é que do outro lado tem um técnico de futebol já consolidado e no nosso banco um…

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