O ano de 2023 acabou? Respondo que não!
Um dos anos mais exitosos do Fluminense no calendário gregoriano não acabou. Primeiro, porque ainda teremos o tira-teima da Recopa, com a encardida LDU, do sofrido Equador. Basta passar o Carnaval e a folia será em campo. A euforia também.
Segundo, porque entra ano e sai ano e o Fluminense mantém as incógnitas e ininteligíveis contratações, permanências, dispensas, empréstimos e vendas.
Sei lá, mas algumas eu não entendo mesmo. Apis, Yone González, Moldávia, Thiago Santos. Que papel terão em 2024?
Mas o ano não acabou, sobretudo e principalmente, porque 2023 trouxe ao Fluminense, visibilidade e aprendizado.
Talvez esses sejam os legados mais preciosos obtidos pelo clube no ano passado.
A sonhada e comemorada Libertadores, o amadurecimento do dinizismo, a consolidação de Árias e Cano, o despertar de JK, a cena estratégica que Marcelo cumpre, alem de ser muito craque, a disputa do Mundial de Clubes, diante do atual gigante do planeta e do capitalismo ludopédico. Tudo concorreu e foi decisivo para a visibilidade do clube, em escalas geográficas ampliadas.
O corolário: o modelo de jogar futebol se tornou mais consistente.
Jogamos em 2023, indiscutivelmente, o melhor futebol do Brasil e em se confirmando os legados, 2024 (que ainda não começou), promete ser muito interessante.
Nada disso é banal. Nada disso é raso.
O n7h2023 já ficou para a posteridade e, assim sendo, não acabou e não acabará jamais.
Bom ano para todos nós!