Amigos, amigas, ao que tudo indica a única perda em nosso elenco para 2024 é o zagueiro Nino, já anunciado pelo Zenit, da Rússia. A meu ver, uma má escolha para alguém que pretende jogar a próxima Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, mas isso é assunto dele, não nosso.
Da nossa parte, uma perda considerável, já que é muito difícil substituir um atleta com suas características, porém, ao que tudo indica, a única. Na porta de entrada, temos Antônio Carlos, também zagueiro, e Renato Augusto.
Há alguns aspectos que me fazem vislumbrar um Fluminense mais forte em 2024. Não sei se devo falar de planejamento, mas não acredito que venhamos a enfrentar o mesmo problema de precariedade no elenco com que nos deparamos a partir de maio de 2023. Um problema que, com a série de contusões, nos tirou da Copa do Brasil, nos afastou da luta pela liderança do Brasileiro e quase nos custou a Libertadores.
Se, no ano passado, com o peso oculto do mau planejamento, adentramos a temporada como candidatos a protagonistas, chegamos a 2024 muito mais fortes, exatamente pela qualidade do elenco que temos. Uma qualidade que talvez não esteja visível para muitos, mas que tem potencial para nos conduzir ao longo da temporada livres dos sobressaltos que vivemos em 2023.
No momento, a minha expectativa é ver o time que iniciará o Estadual, no qual não estarão aqueles que são tidos como os principais jogadores do Fluminense. Ali estarão Renato Augusto, Antônio Carlos, Manuel, Marcos Pedro, Arthur, João Neto, Izaac, Lelê, Léo Fernández e outros menos (ou mais) cotados. Uma possível formação de respeito, que pode surpreender positivamente muita gente.
Temos um aspecto ao nosso favor capaz de desequilibrar a temporada, que é o fato de termos o mesmo treinador pelo terceiro ano seguido (vide Palmeiras). Esse técnico é Fernando Diniz, que tem contrato pelo menos até o final de 2024. O que significa aprofundamento e aperfeiçoamento do modelo de jogo. Só não pode ser o das escolhas erradas.
Se feito com lógica e bom senso, o trabalho de Diniz pode ampliar suas proporções em termos de exibições e resultados. Sem contar com o engajamento da torcida, que pagará planos de sócio torcedor mais caros, mas não arredará pé das arquibancadas, porque a presença nos estádios se tornou quase que um traço cultural da Mais Extraordinária Força Popular do Planeta.
É só uma introdução de quem está escrevendo o primeiro artigo em 2024, não com otimismo, mas com a frieza da análise. Não importa o que façam os outros, o Fluminense chega à temporada como candidatíssimo a protagonista e a títulos.
Saudações Tricolores!