O Fluminense tem sofrido muitos gols nas últimas partidas, algo que Diniz parecia ter corrigido com um sistema defensivo forte, que se iniciava com os seus atacantes marcando alto, um meio campo combativo e uma defesa sólida. O que sobrou disso, nesses últimos jogos, foi Fábio, nossa esperança lá atrás.
Indagado sobre essa recente vulnerabilidade defensiva, nosso treinador tem dito que o time anda “desconcentrado”, e que na final da Libertadores a equipe entrará absolutamente concentrada, o que seria, na sua concepção, motivo para que o torcedor fique tranquilo nesse aspecto.
É claro que não é só isso, mas precisamos acreditar na desculpa de Diniz até a partida definitiva e torcer, muito, para que, internamente, ele esteja tratando esses erros, sobretudo repensando uma formação com jogadores mais velhos, como Ganso, Marcelo e Felipe Melo simultaneamente.
Há outras questões, há também a desconcentração, mas parece óbvio que, se Diniz estiver enxergando bem o que está acontecendo, ele sabe o que deve fazer para resolver o problema.
Contra um time bem armado defensivamente, aguerrido e catimbeiro, como o Boca, falhar, levar gol, pode ser fatal. Não será fácil reverter como fizemos recentemente contra o Goiás e quase conseguimos contra o Corinthians, nem podemos contar com a sorte, como foi contra o Inter, quando seu atacante deixou de definir a partida em dois lances capitais.
Portanto, acreditemos que se trata de falta de concentração, mas torçamos para que Diniz esteja realmente ciente do que está acontecendo e entre com a melhor formação contra o Boca, na partida que pode ser a mais importante da história do Fluminense.
Torçamos por sua lucidez, e que também não falte concentração.