Sergio Cosme foi zagueiro campeão pelo Fluminense. Treinou o clube três vezes, foi vice-campeão da Copa do Brasil em 1992 e nos levou a uma das maiores vitórias sobre o Vasco na história, em 1989. Hoje ele precisa da sua força. Colabore pelo Pix CPF 07205091730 (Sérgio Leandro, filho dele). Para qualquer dúvida, WhatsApp (21) 96451-0967. Sua participação é muito importante.
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Falta pouco para a semana mais demorada de todos os tempos. Bem pouco.
Menos é mais. O que não falta por aí é gente falando demais, consequentemente muita berda também. Todos absolutamente desimportantes, é claro.
As redes sociais têm muitas certezas, mas poucas realizações. Confete. Necessidade incontrolável de aparecer. Até mesmo pretensos analistas têm chutado bolas na arquibancada…
Afinal, o que é que a gente tem mesmo?
Tudo e nada.
Por um lado, um time que vem falhando seguidamente mesmo quando vence, caso da goleada sobre o Goiás, e prejudicado pela teimosia pueril de seu treinador quanto à formação/escalação.
Por outro, é o mesmo time que chegou à final dos sonhos tricolores, com méritos em campo e à beira dele.
Ou seja, o Fluminense hoje é contradição e paradoxo. E fé também. Fé. Não é que ganhe jogo mas ajuda. Para muitos, a fé decide. Prefiro dizer sobre pensamento positivo.
À essa altura do campeonato, parece difícil imaginar que o time oferecerá qualquer surpresa para a decisão. Tudo indica que iremos com a escalação padrão das últimas semanas, que sinceramente é preocupante e exigirá alterações.
Contudo, e nunca é demais lembrar, o futebol tem componentes abstratos próprios que podem não se guiar pela obviedade. Uma decisão é incêndio na alma. E o Fluminense tem a vocação para prevalecer em finais.
[OBS: ainda não ganhamos NADA.
Por fim, hora de exigir algo raro no futebol: justiça. Por ela, o Fluminense tem que ser campeão da Libertadores e se livrar de vez das maledicências. Não pode desperdiçar essa oportunidade. Para uma faixa considerável de tricolores, onde se inclui este cronista, talvez seja a última chance.
Outro dia mesmo, depois de 2008, escrevi que voltaríamos à América. Isso custou quinze anos, quatro meses e dois dias. Tempo demais. Se a média for essa, tô ferrado.
O Fluminense não pode errar desta vez. O preço do erro seria demolidor. Prefiro contar com o sucesso, por razões gerais e particulares. Prefiro que os garotinhos de 2023 saiam vitoriosos como saiu a minha turminha de 1975, 1976 e 1980.
Assim sendo, vamos contar os nove ou oito ou sete dias para mais um jogo de nossas vidas. Não é o maior da história, porque ela é longa demais para isso, mas é um dos maiores e só por isso já merece atenção máxima.
O Fluminense não pode errar desta vez. E não vai.
Neste momento, tudo é pequeno diante da importância deste título. Tudo.
Do funcionário mais humilde ao venerável presidente, passando por milhares de sócios e milhões de torcedores, todos estão com seus joelhos no solo diante do Fluminense.
Num país tão sofrido, com tanta dor e miséria, tanto egoísmo e desprezo, é um privilégio ter um time de futebol para torcer e sonhar. A magia do futebol salva vidas, cura feridas e alivia dores da alma. Então, tricolores, convém degustar esse eterno presente em que vivemos.
Longe de qualquer alienação sobre os problemas tricolores dentro e fora do campo, é hora de uma grande união para o Fluminense consiga o que todos queremos.
É o Flu em primeiro lugar. O resto é absolutamente secundário nestes dias, por um simples motivo: haja o que houver no próximo dia 04, a partir dele nada será como antes.
Haja o que houver, desde que seja triunfo.