Com toda a elegância e discrição do mundo, Denílson completou 80 anos nesta terça-feira. Ele é um dos jogadores mais importantes do Fluminense nos últimos 60 anos.
Defendendo o clube entre 1964 e 1973, Denilson deu nove voltas olímpicas pelo Fluminense, além de jogar mais de 470 partidas pelo Tricolor.
Jogava e corria como se fosse um atleta da maratona. Inventou de vez a posição de volante no futebol brasileiro.
Sua elegância e vigor o levaram à Copa de 1966, na Inglaterra. A seguir, viveu uma época de esplendor nas Laranjeiras, ganhando vários títulos e conquistando a torcida tricolor.
Denílson ganhou de Nelson Rodrigues o apelido de Rei Zulu, por sua imponência. Anos antes, Nelson também batizou outro craque com história, Didi, como o Príncipe Etíope. E depois que Denilson deixou o Fluminense, tempos depois a posição de volante seria ocupada por um jovem craque, Carlos Alberto Gomes, que já vinha com apelido próprio: Pintinho.
Três grandes feras do Fluminense nas décadas de 1950, 60 e 70.
Três heróis negros com a camisa tricolor, um tapa de pelica nos que insistem em falsear a pecha racista no Flu.
Viva os 80 anos de Denílson!