A atuação pode não ter sido das mais convincentes, mas a vitória diante do Ceará sacramentou pelo terceiro ano consecutivo a participação tricolor em mais uma Libertadores, a nona na história. Somada ao empate entre São Paulo e Atlético, ela garantiu o Flu na fase de grupos da mais importante competição do continente.
Num 2022 que começou meio conturbado com a escolha um tanto quanto questionável de Abel Braga para comandar a equipe.
A eliminação na fase preliminar da Libertadores para o Olimpia foi a maior decepção no ano que está chegando ao fim. Decepção essa que só foi um pouco amenizada por conta de um título não muito relevante, porém conquistado diante do maior rival.
A partir das más atuações no início do Brasileirão e diante de uma pressão enorme da torcida, Abel deixou o cargo para que Diniz assumisse pela segunda vez o comando técnico do Fluminense.
É absolutamente inegável, apesar do mesmo ter tido participação direta na eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, que as excelentes campanhas nas duas principais competições nacionais se devem basicamente ao trabalho diferenciado do nosso treinador.
Trabalho esse que fez o Fluminense atingir um patamar talvez inimaginável. Não apenas por conta dos resultados, mas principalmente pelas boas atuações e protagonismo na grande maioria dos jogos.
Diante da provável reeleição de Mário Bitencourt, é praticamente certa a continuidade de Diniz como treinador tricolor. Mas que além do campo e bola, ele possa ter voz ativa nas contratações visando a próxima temporada. E que os erros cometidos na formação do atual elenco não voltem a se repetir no ano que vem.
Que em 2023, além do futebol vistoso e do protagonismo, possam vir os títulos tão almejados pela linda e apaixonada torcida tricolor!