Amigos, amigas, antes de qualquer coisa, tenho que fazer uma retificação. Não estou aqui para dar munição aos adversários. Quem conhece minha trajetória sabe que a defesa da instituição Fluminense tem sido para mim quase que uma missão. Meu amor pelo Fluminense Football Club transcende todas as outras prioridades da minha vida.
Todos estamos sujeitos a enganos e até hoje ainda há quem não tenha percebido o erro. Fiquei 500 anos olhando todas as versões acerca do pênalti em Matheus Martins e não consegui ver a falta dentro da área, apontada pelo VAR, nem mesmo vendo o vídeo da CBF.
Só na quinta-feira à noite, tive acesso a um programa do Sportv que me convenceu definitivamente de que o VAR acertou. Estava eu olhando o tempo todo para o calço fora da área do jogador do Fortaleza em Matheus Martins, quando, na verdade, o contato faltoso (como gostam de dizer os especialistas) ocorreu na panturrilha do atacante tricolor, dentro da área.
Todos nós temos o direito de errar e a diligência acerca da integridade dos nossos resultados pode produzir equívocos. Se fosse o contrário, e eu tivesse me equivocado, agiria da mesma forma. Como jornalista, acredito que meu compromisso é com a verdade, porque sem ela não há informação.
Tirando isso, estive no Maracanã neste sábado, desde muito antes do jogo com a sensação de que viveríamos a reedição do melhor do Dinizball. Era só uma sensação, sem amparo em qualquer elemento factual. E o primeiro tempo do Fluminense, mesmo sem Ganso, e isso é muito importante, foi formidável, muito bom de se ver. Com marcação pressão, aproximações insinuantes e movimentações inteligentes, construímos dois gols do tipo que estávamos saudosos de ver.
Caio Paulista, que fizera o primeiro gol e não comprometia, ligou o contragolpe mortal do Coritiba, colocando um ponto de interrogação em nossas mentes no começo da segunda etapa. Mas Nathan, que substituiu Ganso muito bem, marcou um lindo gol de falta. A torcida já pedia Michel Araújo aos brados, mas veio Felipe Melo, que não exitou em dar uma avacalhada no jogo. Gol de falta do Coritiba, com falha de Fábio, no meu entendimento. Jogo com 3 a 2, que não retratava em nada o que se passava em campo.
Veio, então, Michel Araújo, convocado pela arquibancada, e acabou com a baderna. Duas assistências para William, dois gols, fim de papo, Fluminense 5 a 2.
Quem diz que o Fluminense não tem elenco, acompanhando de longe, tem toda minha compreensão. Porque nos fartamos de usar mal o que temos nos últimos tempos, comprometendo resultados importantes e tirando a confiança do time. Mas nós, que sabemos quem são as peças que temos, não podemos cair nesse engodo. Temos pelo menos 17 titulares, mas a insistência com certas figuras maquia nosso real potencial.
Cabe a Diniz por fim a isso, porque assim o Fluminense será capaz de fazer os nossos detratores borrarem as calças.
Saudações Tricolores!
Wellington, F. Melo e Caio Paulista, nunca mais deveriam ser escalados, Michel Araujo nunca deveria ter sido emprestado. Fabio defendeu um pênalti e falhou várias vezes, faz grandes defesas? Sim, mas M. Felipe também já fechou o gol em várias oportunidades e falhou muito menos. Prefiro o garoto. ST…