Eis que o início da noite, me chega com a devastadora notícia da passagem do maior ponta esquerda que vi vestir a nossa camisa tricolor do Fluminense.
Luís Ribeiro Pinto Neto, para sempre o nosso Lula foi traído por um cochilo do seu coração.
Campeão estadual em 1969, 71 e 73.
Campeão brasileiro em 1970.
Aliás, Lula foi tetra campeão brasileiro: ganhou a Taça Brasil de 1967 pelo Palmeiras e os Brasileiros de 1975 e 76 pelo Internacional.
Foi autor do gol histórico do título estadual de 1971.
Foram 376 jogos e 102 gols pelo Flu.
Um dos meus ídolos de infância, me fez chorar de alegria em 1971 e de tristeza em 1975 quando marcou pelo Inter um dos gols da nossa derrota nas semifinais do Brasileiro.
Mais um ídolo que se vai, mais um pouco da nossa memória afetiva que vai para “nuvem”, é o tempo cumprindo seu desígnio implacável de nos lembrar da nossa mortalidade.
Mas enquanto aqui estivermos, travaremos esse bom duelo com o tempo.
Estou triste, nostálgico, mas vos digo: ÍDOLOS NÃO MORREM e LULA, o nosso ponta esquerda campeão e Tricolor de Coração, viverá para sempre em nossas lembranças e nossos corações.